5 de maio de 2012

O segundo sol ... Betelgeuse: o segundo Sol em 2012?



O Sol e o eventual Segundo Sol.


Na letra da música O Segundo Sol, de Nando Reis, interpretada por Cássia Eller, temos um previsão do que poderá acontecer em breve na nossa abóbada celeste: realmente um segundo Sol - Betelgeuse! Quando falamos BREVE, considere bem breve mesmo. No ano que vem (2012). Quanta coisa em 2012! Curta a música abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=fphMRZHuryo&feature=player_embedded


Vários sites de notícias espaciais andam especulando que a estrela Betelgeuse (ou alfa de Órion) passará por uma explosão conhecida como supernova em 2012. Betelgeuse pode brilhar tanto que durante o dia será como um segundo sol.

Mas de acordo com os cientistas, estas especulações não passam de bobagem. "Betelgeuse está perdendo massa, o que a levará a explodir numa supernova colossal em breve. Porém, o que em breve significa numa escala de tempo astronômica? É provável que aconteça daqui a um milhão de anos, bem como pode ocorrer amanhã", dizem os especialistas no assunto.

Ninguém sabe ao certo quando Betelgeuse, que é cerca de 10 a 20 vezes mais massivo que nosso sol, vai explodir. Mas quando explodir como uma supernova, a estrela, que faz parte do ombro direito da Constelação de Órion, não vai parecer um segundo sol no nosso céu.

Órion é a constelação que abriga as chamadas Três Marias (Alnitak, Alnilam e Mintaka). Na verdade, as Três Marias formam o cinturão do Caçador (ou Órion). Veja Betelgeuse (a segunda estrela mais brilhante de Órion) na figura abaixo (extraída do software Stellarium).
Constelação de Órion (Caçador): detaque para Rigel e Betelgeuse.

"A supernova de Betelgeuse atingirá algo em torno do brilho de uma lua crescente", disse um astrônomo da University of Illinois, que concentrou a sua investigação sobre morte de estrelas desde 1950. "O resultado da explosão seria definitivamente visível em plena luz do dia, podendo causar sombras durante a noite. Isto pode ser assustador para as pessoas para ser honesto, mas não seria nem de longe tão brilhante quanto o sol." Seria semelhante à imagem abaixo:

Sol e a eventual supernova de Betelgeuse vista de dia.
E não há qualquer razão para ter medo da explosão de Betelgeuse. Quando uma estrela se transforma em supernova, ela emite uma enorme quantidade de matéria e radiação para o meio intergaláctico. Se tal evento viesse a acontecer a menos de 30 anos-luz de distância da Terra, causaria sérios danos a nossa camada de ozônio, o que provocaria extinções em massa de qualquer forma de vida na superfície devido a falta de proteção natural aos raios ultravioleta. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, aproximadamente 9,46 trilhões de quilômetros.

Algumas supernovas produzem rajadas de raios gama, que estão entre as formas mais intensas e perigosas de radiação. Mas Betelgeuse está a aproximadamente 427,5 anos-luz de distância de nós, ou seja, longe demais para ameaçar a Terra. Betelgeuse tornar-se-á o que os cientistas descrevem como uma "supernova tipo II", que é quando há o colapso do núcleo da estrela devido a falta de combustão nuclear. "Esses tipos de supernovas, definitivamente não produzem explosões de raios gama".

Então, o que vai acontecer quando Betelgeuse explodir? "Bem, ela vai fazer uma bagunça terrível, na parte superior da constelação de Órion" e extinguir alguns planetas que eventualmente estejam orbitando em sua volta (como no caso do Sistema Solar). Apenas isso!
Fonte: http://convictosoualienados.blogspot.com/2011/05/estrela-betelgeuse-explodira-em-2012.html 


O Segundo Sol
Ensaio por Márcio Sampa - 17 de dezembro de 2002

 
Quando ouvi Cássia Eller cantando o “Segundo Sol”, de Nando Reis, lembro-me nitidamente do susto que levei. Explico. Acontece que cresci lendo as profecias de Nostradamus e assuntos correlacionados. Sempre fui fascinado pela possibilidade de chegar ao ano dois mil, olhar pro céu e ver um astro tão brilhante quanto o sol no firmamento. Ao ouvir a música me dei conta da naturalidade com que a letra trata do assunto, a mesma naturalidade, quase mórbida, que me assalta ao tomar contato com o tema.
 Recentemente fui a uma festa e qual não foi minha surpresa ao notar que na rodinha onde eu me encontrava as pessoas começaram a falar do “Chupão”, o gigantesco astro, que estaria a se aproximar da Terra. Juro que não fui eu quem tocou no assunto, mas mais uma vez a naturalidade com que o tema foi discutido me assombrou. Parece coisa de inconsciente coletivo. Não sei se por culpa do Nostradamus, do Fantástico ou proque haveria de fato algum registro em nossas memórias atávicas sobre o tema.

Retomo aqui este tema porque mais uma vez ele veio a mim neste final de semana. Desta vez lá na Serra da Cantareira, uma das mais aprazíveis regiões paulistanas, pois conserva ainda um pouco daquilo que São Paulo foi há um século, ou mais. Pois é, lá no alto da serra as senhoras que faziam parte do grupo em que me encontrava começaram a falar das profecias maias, das visões de João e Pedro, descritas nas Escrituras Sagradas e de um sem número de tradições culturais ao redor do globo, que mencionam dois pontos comuns na história da humanidade: um dilúvio no passado e um segundo sol, que vai alterar o eixo terrestre no futuro, um futuro próximo, muito próximo…
 Sei que aos intelectuais não agrada muito essa conversa toda, mas que estas coincidências são perturbadoras, lá isso elas são sim, e ninguém pode negá-las. Não sou daqueles que passa a vida esperando o Segundo Sol, mas devo admitir que lá no fundo penso mais ou menos como propõe a música do ex-Titã. Não conjecturo se ele virá, mas quando….
 

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