29 de junho de 2011

Chakras e sua importância


Escrito por Mikhael Narduci

O termo chakra é proveniente do sânscrito, um idioma da Índia antiga, e significa roda ou disco. Tal nome foi dado pois é exatamente este o formato dos chakras, que são no total dezenas de milhares. Entretanto, somente sete são os mais importantes, e somente deles falaremos, salvo raras exceções como os chakras das mãos e dos pés.

Para compreender melhor o que são os chakras, precisamos antes explicar o que são os nadis. Também chamados meridianos, os nadis são os canais energéticos do corpo humano, funcionando no plano espiritual de forma semelhante ao sistema circulatório do seu veículo físico.

Os chakras são centros de energia que bombeiam as diversas freqüências energéticas para seus devidos locais. Logo, se os nadis são as veias e artérias, os chakras funcionam como corações, controlando a quantidade de energia e a intensidade com que esta circula dentro de nosso corpo.

São eles que nos conectam ao resto do Universo. É através deles que podemos captar as mais variadas freqüências universais, desde que correspondentes à freqüência na qual estamos vibrando no momento, sejam elas boas ou ruins. E é justamente aqui que reside a importância de trabalharmos os chakras.

Nos dias atuais, a humanidade vive infeliz. Compram carros importados, mansões decoradas com os mais caros móveis, roupas que são a última moda em Paris, alimentam-se feito porcos inconseqüentes e continuam infelizes: nada mais satisfaz.

Esta infelicidade é fruto de chakras atrofiados que são capazes de absorver apenas as energias densas dos locais por onde as pessoas passam. Quando limpamos nossos canais energéticos e nos tornamos mais abertos ao Divino, nos tornamos mais leves.

Dessa forma, passamos a absorver não toda a energia negativa dos locais por onde passamos, mas o pouco que resta de energia positiva, leve e sutil, pois se esta é a nossa freqüência, é isso que atraímos.

Talvez tenha passado por sua cabeça ser injusto absorver o pouco que resta de energias positivas, mas saiba que sempre há uma troca: você absorve algo e deixa algo em todo lugar que passa.

Portanto, sempre que capta o pouco de energia positiva de um lugar, acaba deixando tanto ou mais energia de alta freqüência ali, podendo até mesmo influenciar pessoas propensas a uma elevação de freqüência, funciona como um empurrãozinho.

Mesmo quando adentramos um botequim de esquina, onde a freqüência é das mais baixas possíveis, repleta de obsessores espirituais sugando a energia do álcool que evapora dos alcoólatras, podemos elevar a sua freqüência, desde que estejamos em harmonia com nós mesmos.

10 de junho de 2011

O CORPO PITUITÁRIO E A GLÂNDULA PINEAL



No cérebro, aproximadamente na posição indicada pelo diagrama 17, há dois

pequenos órgãos chamados corpo pituitário e glândula pineal. A ciência médica não sabe

quase nada a seu respeito nem de outras glândulas do corpo.

A ciência chama à glândula pineal “terceiro olho atrofiado”. Nenhum daqueles

órgãos está se atrofiando. Isto é um manancial de perplexidades para os cientistas. A

Natureza nada conserva inútil. Em todo o corpo encontramos órgãos em desenvolvimento

ou em atrofia. Sendo estes assim como marcos milenários no caminho seguido pelo homem

até o seu estado atual de desenvolvimento, indicando futuros aperfeiçoamentos e

desenvolvimentos. Por exemplo, os músculos que os animais empregam para mover a

orelha existem também no homem. Muito poucas pessoas podem movê-los, estão

atrofiando. O coração pertence à classe dos que indicam desenvolvimento futuro. Como já

indicamos, está a converter-se num músculo voluntário.



O corpo pituitário e a glândula pineal pertencem a outra classe de órgãos, que

atualmente não degeneram nem se desenvolvem: estão adormecidos.

Num passado remoto, o homem estava em contato com os mundos “internos”, e

esses órgãos eram o meio de ingresso. Estavam relacionados com o sistema nervoso

simpático ou involuntário. No Período Lunar, última parte da Época lemúrica e primeira da

Atlante, o homem via os mundos internos. As imagens apresentavam-se-lhe completamente

independentes da sua vontade. Os centros dos sentidos do corpo de desejos giravam em

direção contrária à dos ponteiros de um relógio (seguindo negativamente o movimento da

Terra, que gira em torno do eixo, nesse direção) como atualmente os dos médiuns. Na

maioria dos homens esses centros são inativos, mas o desenvolvimento apropriado pô-los-á

em movimento, na mesma direção em que giram os ponteiros de um relógio, com se

explicou anteriormente. Essa é a parte difícil no desenvolvimento da clarividência positiva.

O desenvolvimento da mediunidade é muito mais fácil; é simples revivificação da

função negativa que possuía o homem no antiquíssimo passado, pela qual o mundo externo

refletia-se nele e cuja função era retida pela endogamia. Nos atuais médiuns essa faculdade

é intermitente. Sem razão alguma aparente podem “ver” umas vezes e outras não.



Ocasionalmente, o intenso desejo do interessado permite ao médium pôr-se em contato com

a fonte de informação que procura e nessas ocasiões vê corretamente. Mas, nem sempre se

porta honestamente. Tendo de pagar despesas de aluguel e outras, quando lhe falta o poder

(sobre o qual não tem o menor domínio consciente) recorre à fraude e diz qualquer absurdo

que lhe ocorra para satisfazer o cliente e não perder o dinheiro, desacreditando aquilo que

noutras ocasiões realmente viu.



O aspirante à verdadeira visão e discernimento espiritual deve, antes de tudo, dar

provas de desinteresse. O clarividente idôneo não tem “dias livres” nem, de nenhum modo,

é como um espelho negativo, dependente dos reflexos que de qualquer forma o possam

atingir. Em qualquer momento, pode olhar e ver os pensamentos e planos dos demais,

sempre que dirija sua atenção especialmente para isso.



É fácil de compreender o grande perigo que traria à sociedade o uso indiscriminado

desse poder, se estivesse em mãos de qualquer indivíduo, visto que por meio dele, podem

ser lidos os mais secretos pensamentos. O Iniciado, pelo voto mais solene, obriga-se a não

empregar jamais esse poder para servir seus interesses individuais, sequer em grau mínimo,

nem para salvar-se de qualquer dor ou tormento. Pode dar de comer a cinco mil pessoas, se

o deseja, mas não pode converter uma pedra em pão para aplacar a própria fome. Pode

curar os outros da paralisia ou da lepra, mas não pode usar a Lei do Universo para curar

suas próprias feridas mortais. Está ligado a um voto de absoluto desinteresse e, por isso, é

sempre certo que o Iniciado, ainda que possa salvar os outros, não pode salvar-se.

O clarividente educado, o que realmente tem algo a dar, não aceitará jamais nenhum

donativo ou qualquer compensação para exercer sua faculdade. Mas, dará e dará

desinteressadamente, tudo o que considere necessário ou compatível com o destino gerado

ante a lei de Consequência pela pessoa a quem vá ajudar.



Usa-se a clarividência desenvolvida para investigar os fatos ocultos. É a única que

serve realmente para esse objetivo. Portanto, o estudante deve sentir um desejo santo e

desinteressado de ajudar a humanidade e não um desejo de satisfazer uma tola curiosidade.

Enquanto esse desejo superior não exista, não se pode fazer progresso algum em direção à

clarividência positiva.



Nas idades transcorridas desde a Época Lemúrica, a humanidade construiu

gradualmente o sistema nervoso cérebro-espinhal, o qual está sob o controle da vontade. Na

última parte da Época Atlante, o sistema já estava tão desenvolvido que foi possível ao Ego

tomar posse plena do corpo denso. Isto, como já foi descrito, efetuou-se quando o ponto do

corpo vital se pôs em correspondência com o ponto da raiz do nariz do corpo denso. O

espírito interno despertou para o Mundo Físico, e a maior parte da humanidade perdeu a

consciência dos mundos internos.



Desde esse tempo, a conexão entre a glândula pineal, o corpo pituitário e o sistema

nervoso cérebro-espinhal foi se realizando lentamente e já quase está completa.

Para voltar a obter o contato com os mundos internos tudo se resume em despertar

de novo o corpo pituitário e a glândula pineal. Quando isto se realizar o homem possuirá

novamente a faculdade de perceber os mundos superiores, porém em mais alto grau do que

antes, porque estará em conexão com o sistema nervoso voluntário e, portanto, sob o

domínio da vontade. Essa faculdade de percepção abrir-lhe-á todas as fontes do

conhecimento. Comparados com este meios de adquirir conhecimento, todos os demais

métodos de investigação não são mais do que brinquedos de crianças.

O despertar desses órgãos efetua-se por meio da educação ou treinamento esotérico,

que agora descreveremos, tanto quanto se possa fazer publicamente."



Max Heindel in Conceito Rosacruz do Cosmos