28 de abril de 2012

Magia das Cores Invertidas 
Como dar um “tranco” na mente
Magia que liberta a percepção
Magia para Colorir
Esta é realmente uma técnica de feitiço para quando você estiver se sentindo bloqueado(a), sufocado(a), ou “preso(a)” a uma realidade da qual você deseja se libertar.
Você vai precisar de uma caixa de lápis de cor ou canetinhas coloridas.
Procure uma imagem ou desenho que lhe agrade e que esteja em preto e branco.
Se possível, fique em um local tranquilo, sem telefone ou movimentação de muitas pessoas. Tente não ser incomodado(a) por um tempo.
Sente-se com o desenho e os lápis, respire fundo, posicione-se confortavelmente e encare o desenho por um instante.
Observe como deveria ser cada espaço do desenho, qual cor deveria ter e/ou ser.
Agora comece a pintar tudo ao contrário…
Exemplo: se tiver um céu no desenho, pinte de qualquer cor que não seja o azul…
Você precisa sair do padrão, tanto do verdadeiro quanto do seu.
O esperado é que você quebre a resposta automática do seu cérebro, saindo do padrão, abrindo sua mente para novas formas de ações.
Hábitos e pensamentos estarão sendo desafiados.
O padrão estabelecido em sua rotina estará sendo abalado.
Esta é uma maneira de acalmar sua mente e sua agitação rotineira, é uma transformação criativa para encarar seus problemas.
Você já observou como as crianças se acalmam quando rabiscam papeis?
Só que somente rabiscar para os adultos não é muito desafiador, mas trocar cores e posições, sim.
Colorindo “fora das linhas” também ajuda, mas no caso de pessoas muito conservadores e regradas.
Pinte seu céu de verde, roxo, vermelho… e saia da angustia, deixe liberar seu sufoco…
Você vai abrir novos horizontes em sua mente.
http://www.magiazen.com.br/palavra-chave/cores

27 de abril de 2012



A Renovação Espiritual
COMUNICADO DE HERMES TRIMEGISTO CANALIZADO POR RAMAATHIS-MAN
 Saudações Fraternais a todos os trabalhadores que estão comprometidos com a metamorfose espiritual e integração dos novos parâmetros de evolução espiritual.Hoje Eu quero falar de um tema de extrema relevância em vosso processo de crescimento e expansão que Eu tenho chamado de Renovação Espiritual Evolutiva. A renovação espiritual é um ato de comprometimento pessoal que é assumido quando se tem consciência da grande importância do momento evolutivo que estais vivendo. A renovação espiritual não é um processo que ocorre em determinados momentos da evolução de uma pessoa, mas sim um acontecimento diário que configura vossa infra-estrutura evolutiva. Todo o Universo está empenhado num processo incessante de renovação de energia, que circunda todos os processos de transformação-desintegração cósmica.Cada vez que sentires a necessidade de mudar algum aspecto de vossa vida, ativais o mecanismo de seleção, consciência, planejamento e realização do mesmo. Isto requer um investimento considerável de energia e de vossa atenção, consciência e sensibilidade para que ocorra. Dependendo do propósito e do impacto em vossa vida, assim será a energia, consciência e planejamento a ser investida. Analogamente, quando abordamos a dinâmica do crescimento espiritual, se requer uma constante reavaliação das estruturas, dos meios e da finalidade de semelhante processo. Se para mudarem aspectos triviais de vossas vidas, necessitam de planejamento, energia e consciência quando falamos de um mínimo de transformação interna, obviamente se requer maior investimento de energia, planejamento e consciência. É importante que estejais conscientes do fato de que estais vinculados e sintonizados com vosso Ser Essencial, que até agora havia permanecido como um mistério desconhecido que vos fazia sentir vertigens e pânico desmedido.Os tempos têm mudado e a perspectiva de conexão com o aspecto espiritual de mudança está aumentando diariamente, porque das esferas divinas tem sido estendida uma ponte de comunicação e conexão àqueles que estão interessados na ligação com vosso próprio aspecto divino e Ser Essencial. No passado a fronteira entre o Divino e o Terreno foi limitada, como estratégia para organizar os vários ciclos evolutivos que a humanidade teria de experimentar para chegar ao ponto culminante onde hoje vos encontrais. Muitos dentre vós fostes treinados durante milênios, para gradualmente, incorporarem os parâmetros evolutivos, que permitirão no momento presente, subir a um nível superior de evolução. Outros vieram para auxiliar vossa experiência e freqüência evolutiva que haveis adquirido em outros planos de evolução superior, mas aparentemente estais em situação de igualdade com os demais. Este tema é um tanto complexo e embora tenhais recebido vários tipos de informação a respeito, há muito mais a ser revelado. Gradualmente, e de acordo com vossos processos de integração evolutiva, recebereis mais informações a respeito e descobrireis novas possibilidades e ferramentas para facilitar e acelerar a diluição das cargas negativas e padrões discordantes que estão fora de vossa jurisdição e controle.Como um gesto de amor e espírito de solidariedade a vós, a hierarquia espiritual do universo tem decidido simplificar e facilitar as coisas para que todos as cargas e influências evolutivas do passado se diluam com um mínimo de colaboração e trabalho de vossa parte. Agora não é tempo de olhar o passado ou de permanecer nos aspectos dissonantes de vossa vida, mas focar no presente, sintonizar e integrar os arquétipos da energia evolutiva-vibratória que estamos injetando no holograma energético da Terra e no coletivo da humanidade. Simplesmente pelo fato de integrar e trabalhar com os novos paradigmas de desenvolvimento liberareis as cargas negativas que acumulastes em vossas vidas passadas. Esta é uma das prerrogativas divinas que as esferas divinas têm designado para trazer a transformação e redenção da humanidade.Qual é a metodologia que utilizareis nos estágios iniciáticos para, gradualmente, integrar os novos paradigmas de evolução superior?Primeiro vos tornareis conscientes e começareis a sentir a necessidade de renovação espiritual como um compromisso com vosso Ser Essencial, com o plano cósmico de evolução e com Deus. O Creador biodiversificado em suas múltiplas manifestações energéticas, deseja que reconheçais o vínculo eterno e indissolúvel que tendes com Sua energia criativa e com Sua essência divina como fonte primeva de vida e de evolução. Se não reconheceis este vínculo, dificilmente vos sentireis como parte do plano cósmico de evolução e de vossa origem divina. É importante compreender que o Universo é uma ferramenta criativa que Ele usa para se comunicar e chamar vossa atenção. A imagem de Deus não é simbólica nem substituta, como atualmente certas pessoas estão fazendo. A analogia de um governo sem presidente é uma incongruência e anula por completo o fato e o significado da conotação de governo. O Pai Cósmico não é um mito, e sim uma realidade com Essência e independência pessoal sem restrições de qualquer tipo. É vital que compreendais este conceito, porque caso contrário ocorrerá, como tem ocorrido, um vazio, uma separação, perda do significado e propósito do processo cósmico de evolução e do divino. Todos os grandes mestres têm aceitado e transmitido o sentido de ligação e subordinação ao aspecto benevolente, compassivo e amoroso de Deus e isto implica presença, personalidade e relacionamento bilateral entre Ele, sua criação e nós.O segundo aspecto é sentir a necessidade de renovar toda construção evolutiva de conceitos, perspectivas, atitudes e comportamentos, para que ocorra a metamorfose sem dramas e em sinergia e harmonia com o fluxo cósmico de evolução. O terceiro aspecto é aceitar vossas limitações e compreender que as técnicas e métodos usados até o momento já não funcionam. Isto implica em assumir a responsabilidade de integrar as novas ferramentas evolutivas que vos serão dadas. O quarto aspecto é a abertura plena para que os processos de limpeza dos lastros evolutivos e instalação dos novos modelos energético-vibratórios sejam feitos sem resistência de vossa parte. Isto significa aceitar completamente e fluir com as limpezas de vossos corpos inferiores. Isto requererá que desenvolvais uma atitude benevolente e condescendente onde o espírito de gratidão estará presente durante o processo até a diluição final das cargas negativas.O quinto aspecto da metodologia é estar consciente e atento de que as ancoragens ou tendências discordantes têm como finalidade aumentar vossa consciência e sensibilidade espiritual em cada um de vossos "Atos, Pensamentos, Sentimentos, Ações e Reações". O sexto aspecto é o constante alerta e conexão com aqueles aspectos de vossa vida que são objeto de conflito e crise, sentindo-os plenamente e permitindo-lhes que se expressem em sua totalidade para que o marco emocional-psicológico se dilua e libere as cargas negativas de vossas esferas mentais e holograma energético. O sétimo e último aspecto da metodologia de renovação espiritual é praticar a integridade, honestidade e serenidade em vossa interação com os outros, convosco e com o meio evolutivo que vos encontrais. Sois plenamente responsáveis por vossos processos de renovação espiritual e, além disso, contribuis para o melhoramento e instalação dos novos paradigmas de evolução quando vibrais em relação ao passado, honra e abertura ao presente, e gratidão e empatia rumo ao futuro como uma criação continua no qual o universo existe e navega.Como ferramenta adicional à metodologia de renovação espiritual podeis usar nos momentos de introspecção e conexão com vosso espaço evolutivo interno, a espiral de cor branco-prateada com rotação para a esquerda até o plexo cardíaco e a espiral de cor dourada de rotação para a direita até o sétimo chackra. Simultaneamente recitareis o código de renovação espiritual: KELAOPS-KHUR-EMAYE. O tempo recomendado para trabalhar com esta ferramenta é de no mínimo meia hora por dia. Esta ferramenta é genérica e válida para todos os trabalhadores da luz sem exceção, porque é usada nos estágios iniciáticos do programa de renovação espiritual. É essencial que vos sintais afortunados por estes momentos culminantes e o processo que os está levando como pioneiros de um novo ciclo cósmico de evolução. Não vos desencorajeis, mesmo quando as crises sejam intensas e dolorosas, pois a infinita Graça do Creador e das esferas divinas são designadas para vossa renovação e ascensão espiritual. Não vos deixeis levar pelos eventos externos que podem ser muito dramáticos ou sensacionalistas ou de informação apocalíptica sendo disseminada. Conectai-vos com vosso processo interno com plena confiança, fé e convicção de que estais caminhando pela senda que leva a integração e conexão cósmica-espiritual. Mesmo que alguns tenham de deixar vossos corpos, sintais gratidão e paz porque com isso liberareis ciclos evolutivos de negatividade, contribuindo para a instalação dos novos paradigmas evolutivos aquarianos. Deveis desenvolver a compreensão e nível de entrega suficiente para que as esferas divinas e o Divino Pai Cósmico usem vosso potencial energético e criativo da maneira que considerem mais adequadas para vossos processos evolutivos e para a ordem e evolução universal. Então sintais paz, esperança e amor porque estareis ofertando vossa essência divina no cadinho da eternidade e dentro da taça da imortalidade.Os amamos e honramos pelo ato de sacrifício que pressupõe renovar-se espiritualmente no mais amplo sentido da palavra e em todas os âmbitos de vossa evolução. Eu, Hermes Trimegisto, como membro da hierarquia de vossa galáxia, vos chamo, vos dou meu apoio e amor para que fluais e submerjais na corrente de renovação espiritual. Possa a paz do Pai e dos Mestres do Amor Universal estar sempre presente em vossa vida.
Tradução: Caren (Montenegro, RS, Brasil) contact@atlantisangelis.org

26 de abril de 2012

Corpos Sutis
Os Diferentes Planos de Consciência ou Corpos Energéticos

O ser humano divino é constituído por uma hierarquia de energias subtis que formam o nosso ser vibratório e que estabelecem a ligação entre o corpo físico e o Universo. Os diferentes planos de consciência são os diferentes corpos.

O corpo físico é o corpo da manifestação ou veículo e é reproduzido em sete níveis mais elevados de consciência. Os chacras têm igualmente a sua correspondência em cada plano de consciência.

No entanto, esta divisão em planos tem apenas por finalidade facilitar a nossa compreensão desta mecânica subtil. Nós somos seres holísticos, isto é, de cada vez que consideramos uma fracção do nosso ser, uma parcela da nossa energia, tudo está presente e representado nesta fracção.

A - Corpos "Inferiores"

1 - Corpo Etérico O corpo etérico é o corpo mais denso depois do corpo físico, a cerca de 15/30 cm deste corpo e é formado por uma camada de energia subtil que acompanha completamente a forma do corpo físico. Esta estrutura constitui a matriz de energia sobre a qual se modela e consolida a matéria física dos tecidos do corpo, que só existem graças ao campo vital que os sustenta.
Inúmeras feridas, bloqueios e dores do corpo físico estão presentes no corpo etérico.

É este corpo que permite ao corpo físico viver, porque é este que o vitaliza com a energia do prana.


2 - Corpo Emocional O corpo emocional é a energia subtil na qual se reflectem as emoções e os desejos ada pessoa.

É também por este corpo que nós entramos em contacto com o nosso meio circundante - os outros, a natureza, o planeta, o cosmos -, e que o sentimos.
Este corpo penetra nos corpos mais densos (etérico e físico), que ele envolve, e os seus movimentos energéticos têm repercussões profundas nesses corpos, podendo ir até à doença...


3 - Corpo Mental (ou Causal) O corpo mental rege a nossa faculdade racional (o intelecto). Contém a estrutura das nossas ideias, dos pensamentos e processos mentais.
Permite desenvolver a nossa aptidão para o raciocínio. Se esta for muito acentuada (é o caso da maioria da sociedade ocidental), dificultará o acesso a toda a dimensão intuitiva do nosso ser.

É o plano da transição entre os planos da matéria e os do espírito, isto é, das energias terrestres e das energias espirituais (as formas pensadas, as crenças, os pensamentos limitativos...)


4 - Corpo Astral O corpo astral é o corpo de transição entre os corpos da "personalidade" e os corpos "celestes".

É aqui que são armazenadas as memórias cármicas, as recordações e as impressões das vidas passadas.

Estas memórias vibram a partir do corpo astral e influenciam-nos constantemente. É aquilo a que chamamos "Energias do Carma".
É a porta entre os planos celestes e os planos terrestres.
B - Corpos Superiores

5 - Corpo Supra Astral
O corpo astral é o corpo que encerra a qualidade mais elevada do amor incondicional, da compaixão e do desprendimento.







6 - Corpo Celeste O corpo celeste permite ao indivíduo sentir as vibrações do plano celeste e comunicar com os seus guias de luz, mestres espirituais, anjos e arcanjos de cura.






7 - Corpo Divino
O corpo divino, ou corpo de luz, é o mais elevado. Permite à alma comunicar directamente com a Fonte.






http://www.mistico.com/p/chakras/vibratorio.html
Florais de Bach


Fórmula de essências florais para o Autodescobrimento

Capitulo 2
(
Clique aqui e confira o capitulo que acompanha essa fórmula)A cada etapa, capítulo, da jornada pelo Caminho da Autotransformação será apresentada uma nova fórmula de essências florais que possa oferecer apoio ao processo.

Esta terceira fórmula foi especialmente criada para ajudar no trabalho proposto neste Segundo Capítulo do Caminho da Autotransformação.
Escolhi a forma de pentagrama (estrela de cinco pontas) para compor esta fórmula de florais, dando ainda mais estabilidade e harmonia à sinergia de cura.

Assim, em cima, no pentagrama, está a Agrimony. Do lado esquerdo, a Wild Oat; do lado direito a Clematis. Em baixo à esquerda a Rock Water e, em baixo à direita a Walnut.
E a proposta de cura destes florais, assim reunidos, é trazer-nos a capacidade de nos autoconhecer, e de reconhecermos as ilusões que temos sobre nós mesmo; permanecendo flexíveis, para rompermos com velhas crenças sobre nós e velhos padrões mentais, emocionais e comportamentais que não correspondem à nossa verdade mais profunda; e ao mesmo tempo proporcionar a possibilidade de buscarmos um alinhamento mais preciso com nosso Eu Superior, não resistindo a sermos guiados, protegidos e apoiados por ele neste processo.

Você pode mandar manipular esta fórmula de essências florais em uma farmácia de homeopatia ou de manipulação, que trabalhe com essências florais, ou prepará-las você mesmo, caso possua o kit de essências florais do Dr. Bach (essências florais de estoque).

Forma de uso: após preparar um vidro de 30 ml com todas essas essências florais descritas abaixo, tomar 4 gotas 4 vezes por dia.

Tempo de uso: fazer uso dessa fórmula pelo período de tempo em que você estiver trilhando a jornada proposta pelo Segundo Capítulo do Caminho da autotransformação.
A fórmula foi preparada com florais de Bach para facilitar o seu preparo, uma vez que, o site Vida Nova é visitado por pessoas de todo o Brasil e de diversas regiões do mundo, e em muitos destes lugares há dificuldade em se encontrar essências florais de outros Sistemas de Essências Florais.

Fórmula com Florais de Bach:

Agrimony – Esta essência floral traz a alegria verdadeira, que nasce da capacidade de vivenciarmos nossa autenticidade, de sermos realmente quem somos. Ela ajuda-nos a limparmos de nossa personalidade aquilo que não faz parte de nossa natureza, tirando nossa Máscara e nos colocando em contato com nossa verdade. Através desse mergulho interno nos permite entrarmos em contato com nosso Eu Superior, ajudando-nos a escolhermos lidar com as emoções negadas e não resolvidas. É uma essência floral de desintoxicação, na medida em que limpa os venenos que trazíamos em nós, frutos das energias negativas das emoções negadas. O resultado final é: alegria, autenticidade, e paz.

Wild Oat – Essência floral que nos ajuda a estarmos em contato com nosso propósito de vida, com os talentos e dons, únicos, que trazemos. É também uma essência estrutural, que nos ajuda a criarmos raízes, vínculos fortes com o centro de poder de nosso Ser, e a partir daí redirecionarmos nossas vidas, para um novo caminho onde criamos uma realidade onde nossa Alma é nosso guia, e adquirimos força para seguir o verdadeiro chamado de nossas vidas, com firmeza, determinação e objetividade.

Clematis – Essência floral que nos ajuda a ter e manter conexão com o agora, com o presente, nos trazendo de volta do mundo das ilusões e do escapismo. Ela estimula a capacidade criativa, nos colocando em contato com o Divino em nós através da criação e da criatividade. Auxilia-nos a mantermos os pés no chão, trazendo estabilidade, foco, concentração, capacidade de estarmos totalmente despertos e conscientes. Por outro lado facilita que possamos trazer do mundo dos sonhos, para nossa realidade, os ideais a serem concretizados, realizados.

Rock Water - Essência ambiental importante quando necessitamos romper com estruturas rígidas, padrões e crenças limitadores, principalmente com relação a nós mesmos, e que trazem padrões de perfeccionismo. Ajuda a entrarmos em contato com nossas águas, com nossas emoções, que estavam cristalizadas por essa nossa rigidez e exigências severas conosco mesmos, deixando que elas possam fluir de nosso interior para a terra, para fora, restabelecendo nossa espontaneidade. Traz humildade, capacidade de adaptação e flexibilidade. Além de permitir que chamemos nosso Mestre interno para nos guiar. É uma essência de poder, pois, nos ensina a termos reverência por quem somos verdadeiramente, quando escolhemos construir um Eu sem ilusões, com base em nossas reais estruturas internas e em nossa Verdade mais profunda.

Walnut – Esta é a essência floral usada para fortalecer a “constância” e proteger-nos das pressões externas, das ilusões e encantamentos, que possam nos atrapalhar quando motivados a empreendermos mudanças em nossas vidas. Ajuda a criar a individualidade, facilitando processos de autoconhecimento. É também uma essência floral de proteção para períodos de transição, quando precisamos estar alinhados com nosso verdadeiro Eu, para seguir nosso destino. E principalmente quando vamos passar por grandes transformações ela traz firmeza de propósito e convicção.

Você tem dúvidas sobre a terapia floral? Sobre quantas essências florais podem ser usadas para compor uma fórmula? Ou sobre como atuam as essências florais? Então leia mais sobre isso no Artigo: As 8 dúvidas mais freqüentes sobre essências Florais

http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/guia.asp?id=2359

Veja também:http://www.stum.com.br/boletim/guia.asp

22 de abril de 2012

FETICHES, ENCANTOS E MAGIAS - Parte I
  O LIVRO DE URANTIA – pág. 967 - DOCUMENTO 88


O conceito de um espírito entrando em um objeto inanimado, em um animal ou em um ser humano, é uma crença muito antiga e que mereceu muitas honras, tendo prevalecido desde os primórdios da evolução da religião. A doutrina da possessão por um espírito é nada mais nada menos do que fetichismo. O selvagem não adora necessariamente o fetiche; adora e reverencia muito logicamente o espírito que reside nesse fetiche. A princípio, acreditava-se que o espírito de um fetiche era um fantasma de um homem morto; posteriormente, supunha-se que espíritos mais elevados residiam nos fetiches. E, assim, o culto do fetiche finalmente incorporou todas as idéias primitivas dos fantasmas, das almas, dos espíritos e da possessão demoníaca.

1. A CRENÇA NOS FETICHES O homem primitivo sempre quis transformar todas as coisas extraordinárias em fetiches; e, por isso, o acaso deu origem a muitos deles. Um homem está doente, algo acontece, e ele fica bem. A mesma coisa é verdadeira sobre a reputação de muitos medicamentos e de métodos ocasionais de tratar a doença. Os objetos ligados aos sonhos podiam ser convertidos em fetiches. Vulcões, mas não as montanhas, transformaram-se em fetiches; cometas, mas não estrelas. O homem primitivo considerava as estrelas cadentes e os meteoros como indicativos da chegada na Terra de espíritos visitantes especiais.
Os primeiros fetiches foram pedregulhos com marcas peculiares, e as “pedras sagradas” têm sido, desde então, buscadas pelo homem; um colar de contas chegou a ser uma coleção de pedras sagradas, uma bateria de amuletos. Muitas tribos tinham pedras fetiches, mas poucas sobreviveram, como a Kaaba e a Pedra de Scone.

 O fogo e a água estavam também entre os fetiches primitivos, e a adoração do fogo, junto com a crença na água benta, ainda sobrevive. As árvores fetiches tiveram um desenvolvimento posterior, e, entre algumas tribos, a persistência da adoração da natureza levou à crença em amuletos habitados por alguma espécie de espírito da natureza. Quando as plantas e as frutas tornaram-se fetiches, elas transformaram-se em um tabu, como alimento. A maçã estava entre as primeiras a entrar para essa categoria; nunca foi comida pelos povos do Levante. Se um animal comia carne humana, ele tornava-se um fetiche. Dessa maneira, o cão tornou-se um animal sagrado para os persas. Se o fetiche é um animal e o fantasma reside permanentemente nele, então o fetichismo pode ter conseqüências para a reencarnação. De muitos modos os selvagens invejavam os animais; eles não se sentiam superiores aos animais e freqüentemente levavam os nomes das suas bestas favoritas.

Quando os animais tornavam-se fetiches, seguia-se o tabu de comer a carne do animal fetiche. Os monos e os símios, por causa da sua semelhança com o homem, tornaram-se animais fetiches muito cedo; posteriormente, as cobras, os pássaros e os suínos foram considerados do mesmo modo. Pág. 968 A vaca, em uma certa época, foi um fetiche, o leite sendo tabu, enquanto os seus excrementos eram tidos em alta conta. A serpente foi reverenciada na Palestina, especialmente pelos fenícios, que, junto com os judeus, consideravam-na como sendo porta-voz dos espíritos do mal. Até muitos dos povos modernos acreditam nos poderes de encanto dos répteis.

A serpente foi venerada desde a Arábia, passando pela Índia, até a dança da tribo Moqui dos homens vermelhos. Alguns dias da semana eram fetiches. Durante idades, a sexta-feira tem sido encarada como um dia de má sorte e o número treze como um mau número. Os números de sorte, o três e o sete, vieram de revelações posteriores; o quatro era o número de sorte do homem primitivo e derivava do reconhecimento primitivo dos quatro pontos da bússola. Era considerado de má sorte contar o gado ou outras posses; os antigos sempre se opuseram a fazer os censos, a “numerar o povo”. O homem primitivo não fazia do sexo um fetiche exagerado; a função reprodutora recebia apenas uma quantidade limitada de atenção. O selvagem tinha a mente natural, nem obscena, nem lasciva. A saliva era um fetiche poderoso; os demônios poderiam ser retirados se se cuspisse em uma pessoa. Que um ancião ou um superior cuspisse em alguém era o mais alto cumprimento. Algumas partes do corpo humano eram vistas como fetiches potenciais, particularmente o cabelo e as unhas.

 As longas unhas dos dedos das mãos dos chefes tinham um grande valor, e as aparas delas eram um fetiche poderoso. A crença nos crânios como fetiches é responsável, posteriormente, por grande parte dos caçadores-de-cabeças. O cordão umbilical era um fetiche altamente valorizado; mesmo hoje, ele é visto assim na África. O primeiro brinquedo da humanidade foi um cordão umbilical que se conservou. Ornado de pérolas, como era sempre feito, foi o primeiro colar do homem. Corcundas e crianças aleijadas eram consideradas como fetiches; acreditava-se que os lunáticos eram tocados pela lua. O homem primitivo não podia distinguir entre o gênio e a insanidade; os idiotas ou eram espancados até a morte ou reverenciados como personalidades fetiches. A histeria confirmava cada vez mais a crença popular na bruxaria; os epiléticos eram sacerdotes e curandeiros freqüentemente.

 A embriaguez era considerada como uma forma de possessão espiritual; quando um selvagem fazia uma farra, ele colocava uma folha no seu cabelo com o propósito de retirar de si a responsabilidade pelos seus atos. Os venenos e os tóxicos tornaram-se fetiches; considerava-se que eles eram causa de possessão. Muitos povos encaravam os gênios como personalidades fetiches, possuídas por um espírito sábio. E esses talentosos humanos logo aprenderam a recorrer à fraude e às trapaças para servir aos seus interesses egoístas. Um homem fetiche era considerado como sendo mais do que humano; era divino, e mesmo infalível. E assim é que os chefes, os reis, os sacerdotes, os profetas e os dirigentes de igrejas finalmente acabaram por desfrutar de um grande poder e por exercer uma autoridade sem limites.

2. A EVOLUÇÃO DO FETICHE

Supunha-se haver uma preferência dos fantasmas por residirem em alguns objetos que lhes haviam pertencido quando estavam vivos na carne. Essa crença explica a eficácia de muitas relíquias modernas. Os antigos sempre reverenciavam os ossos dos seus líderes, e os restos do esqueleto de santos e de heróis ainda são considerados com um respeito supersticioso por muitas pessoas. Ainda hoje, as peregrinações são feitas aos túmulos de grandes homens. A crença em relíquias é uma conseqüência do antigo culto dos fetiches. As relíquias, nas religiões modernas, representam uma tentativa de racionalizar o fetiche do selvagem e assim elevá-lo a um lugar de dignidade e respeitabilidade nos sistemas religiosos modernos. É um ato de paganismo acreditar em fetiches e na magia, mas, supostamente, nada de errado há em aceitar relíquias e milagres. Pág. 969 O fogo – a lareira do lar – tornou-se mais ou menos um fetiche, um lugar sagrado.

 Os santuários e os templos a princípio eram lugares fetiches, porque os mortos estavam enterrados ali. A cabana-fetiche dos hebreus foi elevada por Moisés ao nível de abrigar um superfetiche, o conceito então existente da lei de Deus. Os israelitas, porém, nunca abandonaram a crença peculiar dos cananeus no altar de pedra: “E esta pedra que eu estabeleci como um pilar será a casa de Deus”. Eles acreditavam verdadeiramente que o espírito do seu Deus residia em tais altares de pedra, que eram fetiches, na realidade. As primeiras imagens foram feitas para preservar a aparência e a memória dos mortos ilustres; na realidade, eram monumentos. Os ídolos foram um refinamento do fetichismo. Os primitivos acreditavam que uma cerimônia de consagração conduzia o espírito a entrar na imagem; do mesmo modo, quando certos objetos eram abençoados, eles se transformavam em amuletos. Moisés, quando agregou o segundo mandamento ao antigo código moral da Dalamátia, fez um esforço para controlar a adoração dos fetiches entre os hebreus. Ele indicou cuidadosamente que eles não fizessem espécie alguma de imagem que pudesse ser consagrada como um fetiche. Ele deixou claro: “Não fareis nenhuma imagem gravada ou nenhuma semelhança de qualquer coisa que está no céu acima, nem na terra abaixo, ou nas águas da Terra”. Se bem que esse mandamento haja feito muito para atrasar a arte entre os judeus, ele diminuiu o culto dos fetiches.

 Moisés, contudo, era sábio demais para tentar desalojar subitamente os antigos fetiches, e, portanto, consentiu que se deixassem certas relíquias, dentro da lei, no altar híbrido de guerra e de templo religioso, que era a arca. As palavras finalmente tornaram-se fetiches, mais especialmente aquelas que eram consideradas como sendo palavras de Deus; e desse modo os livros sagrados de muitas religiões tornaram-se prisões fetichistas a encarcerar a imaginação espiritual do homem. Os próprios esforços de Moisés contra os fetiches tornaram-se um fetiche supremo; os seus mandamentos, mais tarde, foram usados para estultificar a arte e para retardar o prazer e a adoração do belo. Nos tempos antigos, a palavra fetiche da autoridade era uma doutrina inspiradora de medo, a mais terrível de todas as tiranias que escravizam os homens. Um fetiche doutrinário conduzirá o homem mortal a trair a si próprio, caindo nas garras da beatice, do fanatismo, da superstição, da intolerância e nas mais atrozes das crueldades bárbaras. O respeito moderno pela sabedoria e pela verdade não é senão uma fuga mais recente à tendência elaboradora de fetiches, levada aos níveis mais altos do pensar e do raciocinar.

 Quanto aos escritos fetiches acumulados, os quais tantos religiosos têm como livros sagrados, não se acredita apenas que o que está no livro seja verdade, mas também que toda a verdade esteja contida no livro. Se um desses livros sagrados por acaso fala da Terra como sendo plana, então, durante várias gerações, os homens e as mulheres sensatos recusarão a aceitar as evidências positivas de que o planeta é redondo. A prática de abrir um desses livros sagrados e deixar que os olhos caiam sobre uma passagem que, se colocada em prática, pode determinar importantes decisões de vida ou de projetos, nada mais é do que um completo fetichismo. Fazer um juramento sobre um “livro sagrado”, ou jurar por algum objeto de veneração suprema, é uma forma de fetichismo refinado. Todavia, de fato, foi um progresso evolucionário real avançar do temor fetichista das lascas de unhas do cacique selvagem, para a adoração de uma esplêndida coleção de cartas, de leis, de lendas, de alegorias, de mitos, de poemas e de crônicas, que refletem afinal a detalhada sabedoria moral de muitos séculos antes do momento e do evento da sua reunião como um “livro sagrado”. Pág. 970 Para transformar-se em fetiches, as palavras tinham de ser consideradas inspiradas, e a invocação de escritos supostamente de inspiração divina levou diretamente ao estabelecimento da autoridade da igreja, enquanto a evolução de formas civis levou ao desabrochamento da autoridade do estado.

[Apresentado por um Brilhante Estrela Vespertino de Nébadon.]


FETICHES, ENCANTOS E MAGIAS - Parte II
O LIVRO DE URANTIA – pág. 967 - DOCUMENTO 88

3. O TOTEMISMO
O fetichismo impregnou todos os cultos primitivos, desde a crença primitiva em pedras sagradas, passando pela idolatria, pelo canibalismo e pelo culto à natureza, até o totemismo.
O totemismo é uma combinação de observâncias sociais e religiosas. Originalmente, pensou-se que o respeito pelo animal totem de suposta origem biológica assegurava o suprimento de alimento. Os totens eram ao mesmo tempo símbolos do grupo e do seu deus. Esse deus era o clã personificado. O totemismo foi uma fase de tentativa de socialização da religião, que, ao contrário, é pessoal. O totem finalmente evoluiu, transformando-se na bandeira, ou no símbolo nacional dos vários povos modernos.

Uma bolsa fetiche, uma bolsa de medicamentos, era uma sacola contendo um sortimento respeitável de artigos impregnados pelos fantasmas, e o curandeiro de outrora nunca permitia que a sua bolsa, o símbolo do seu poder, tocasse o chão. Os povos civilizados no século vinte cuidam para que as suas bandeiras, emblemas da consciência nacional, do mesmo modo, nunca toquem o chão.
As insígnias dos cargos sacerdotais e reais foram finalmente encaradas como fetiches, e o fetiche do estado supremo passou por muitos estágios de desenvolvimento, dos clãs para as tribos, de suseranias a soberanias, de totens a bandeiras. Os reis fetiches têm reinado por “direito divino”, e muitas outras formas de governo têm prevalecido. Os homens também fizeram da democracia um fetiche, a exaltação e a adoração das idéias do homem comum coletivamente chamadas de “opinião pública”. A opinião de um homem, quando tomada isoladamente em si mesma, não é considerada como tendo muito valor, mas, quando muitos homens funcionam coletivamente como uma democracia, esse mesmo julgamento medíocre é tomado como sendo o árbitro da justiça e o padrão de retidão.
4. A MAGIA
O homem civilizado enfrenta os problemas do meio ambiente real mediante a sua ciência; o homem selvagem tentou resolver os problemas reais de um meio-ambiente-fantasma-ilusório por meio da magia. A magia era a técnica de manipulação de um meio ambiente espiritual conjecturado cujas maquinações explicavam constantemente o inexplicável; era a arte de obter a cooperação espiritual voluntária e de forçar a ajuda espiritual involuntária por meio do uso de fetiches ou de outros espíritos mais poderosos.
O objetivo da magia, da feitiçaria e da necromancia era duplo:
1. Assegurar uma visão sobre o futuro.
2. Influenciar favoravelmente o meio ambiente.
Os objetivos da ciência são idênticos aos da magia. A humanidade está progredindo da magia para a ciência, não por meio da meditação e do raciocínio, mas, sim, por intermédio de uma experiência longa, gradual e dolorosa. O homem avança gradativamente até a verdade, com recuos, começando pelo erro, progredindo no erro, e finalmente alcançando o limiar da verdade. Apenas com o advento do método científico ele voltou o seu olhar para a frente. Contudo, o homem primitivo tinha de experimentar ou perecer.
A fascinação da superstição primitiva foi mãe da curiosidade científica posterior. Havia uma emoção dinâmica progressiva – medo mais curiosidade – nessas
Pág. 971
superstições primitivas; havia uma força motriz progressiva na magia de outrora. Essas superstições representavam a emergência do desejo humano de conhecer e de controlar o meio ambiente planetário.
A magia ganhou um forte domínio sobre o selvagem, porque não podia compreender o conceito da morte natural. A idéia posterior de um pecado original em muito ajudou a enfraquecer a força da magia sobre a raça, porque ela explicava a morte natural. Numa certa época, não era de todo incomum que dez pessoas inocentes fossem condenadas a morrer pela sua suposta responsabilidade por uma morte natural. Essa é uma razão pela qual as populações dos antigos não aumentavam mais depressa, e isso ainda é verdadeiro para algumas tribos africanas. O indivíduo acusado, em geral, confessava culpa, ainda que tivesse de enfrentar a morte.
 A magia é natural para um selvagem. Ele crê que um inimigo pode, de fato, ser morto pela prática da feitiçaria, com uma mecha do seu cabelo ou com lascas das suas unhas. A fatalidade das mordidas de cobras era atribuída à magia do feiticeiro. A dificuldade de combater a magia vem do fato de que o medo pode matar. Os povos primitivos temiam tanto a magia, que ela de fato matava; e tais resultados eram suficientes para consubstanciar essa crença errônea. No caso de fracasso, havia sempre alguma explicação plausível; a cura para a magia imperfeita era mais magia ainda.
5. OS AMULETOS MÁGICOS
Posto que tudo o que se relacionava ao corpo podia tornar-se um fetiche, a magia mais primitiva tinha a ver com o cabelo e com as unhas. O segredo que cercava as secreções corporais nasceu do temor de que um inimigo pudesse apossar-se de algo que se derivasse do corpo e empregar aquilo negativamente em uma magia; toda excreção do corpo era, portanto, cuidadosamente enterrada. Abstinha-se de cuspir em público, em vista do medo de que a saliva pudesse ser usada na magia deletéria; o cuspe era sempre coberto. Mesmo as sobras de comida, de roupa e de ornamentos poderiam transformar-se em instrumentos para a magia. O selvagem nunca deixava nenhum remanescente da sua refeição à mesa. E tudo isso era feito por medo de que os inimigos pudessem usar essas coisas em ritos de magia, não por qualquer apreciação do valor higiênico de tais práticas.
Os amuletos mágicos eram preparados com uma grande variedade de coisas: carne humana, garras de tigre, dentes de crocodilo, sementes de plantas venenosas, veneno de cobra e cabelo humano. Os ossos dos mortos eram muito mágicos. Mesmo o pó das pegadas podia ser usado na magia. Os antigos eram grandes crentes nos amuletos de amor. O sangue e todas as formas de secreções do corpo eram capazes de assegurar a influência mágica do amor.
As imagens eram consideradas como sendo eficazes na magia. Efígies eram feitas, e, quando tratadas, bem ou mal, acreditava-se que os mesmos efeitos recaíam sobre a pessoa real. Quando faziam compras, pessoas supersticiosas mastigavam um pedaço de madeira dura com o fito de amaciar o coração do vendedor.
 O leite de uma vaca negra era altamente mágico; e também os gatos negros. Eram mágicos os cetros e as varinhas, e também os tambores, os sinos e os nós. Todos os objetos antigos eram amuletos mágicos. As práticas de uma civilização nova ou mais elevada eram vistas desfavoravelmente, em vista da sua suposta natureza de magia maligna. Durante muito tempo, assim foram consideradas a escrita, a imprensa, as imagens e os retratos.
O homem primitivo acreditava que os nomes deviam ser tratados com respeito, especialmente os nomes dos deuses. O nome era considerado como uma entidade, uma influência distinta da personalidade física; era tido na mesma estima que a alma e a sombra. Os nomes eram empenhados para se obter empréstimos; um homem não podia usar o seu nome até que este fosse redimido com o pagamento de um empréstimo. Atualmente, assina-se o próprio nome em uma nota de débito. O nome de um indivíduo logo se tornou importante para a magia. O selvagem tinha dois nomes; Pág. 972 o nome importante era considerado como sagrado demais para ser usado em ocasiões ordinárias, o segundo nome, conseqüentemente, era o nome de todo-dia – um apelido. Ele nunca dizia o seu verdadeiro nome a estranhos. Qualquer experiência de natureza inusitada levava-o a mudar o seu nome; algumas vezes, isso era feito em um esforço para curar doenças e para dar fim à má sorte. O selvagem podia conseguir um novo nome, comprando-o do chefe tribal; os homens ainda investem em títulos e diplomas. Contudo, entre as tribos mais primitivas, tais como os bosquímanos da África, os nomes individuais não existem.
6. A PRÁTICA DA MAGIA
 A magia foi praticada com o uso de varas, de rituais de “medicamentos” e de encantamentos, e era costumeiro ao praticante trabalhar despido. Entre os magos primitivos, o número de mulheres era maior do que de homens. Na magia, a palavra “medicina” significa mistério, não tratamento. O selvagem nunca curava a si próprio; ele nunca usava medicamentos a não ser a conselho dos especialistas em magia. E os curandeiros vudus do século vinte são tipicamente como os magos de outrora.
Havia tanto um lado público quanto um lado privado da magia. Aquela que era executada pelos curandeiros, xamãs, ou sacerdotes era, supunha-se, para o bem de toda a tribo. As feiticeiras, bruxos e magos exerciam a magia privada, pessoal e egoísta, que era empregada como um método coercitivo para trazer o mal aos inimigos. O conceito do espiritismo dual, segundo o qual há bons e maus espíritos, deu origem às crenças posteriores na magia branca e na magia negra. Com a evolução da religião, a magia passou a ser um termo aplicado a operações espirituais feitas fora do próprio culto e também se referia a crenças mais antigas nos fantasmas.
 A combinação de palavras, num ritual de cantos e encantamentos, era altamente mágica. Alguns encantamentos primitivos finalmente evoluíram, transformando-se em orações. Em seguida, a magia imitativa era praticada; as orações eram representadas; as danças mágicas nada mais eram do que orações dramatizadas. A prece gradualmente substituiu a magia como associada ao sacrifício.
 A expressão gestual, sendo mais antiga do que a fala, era mais santa e mágica, e creditava-se à mímica um forte poder mágico. Os homens vermelhos freqüentemente encenavam uma dança de búfalos, na qual um deles faria o papel de um búfalo, e, ao ser capturado, asseguraria o êxito da caçada que viria. As festividades sexuais do Primeiro de Maio eram simplesmente uma magia imitativa, um apelo sugestivo às paixões sexuais do mundo das plantas. A boneca foi empregada pela primeira vez como um talismã mágico pela esposa estéril.
 A magia foi um ramo da árvore religiosa evolucionária que, finalmente, teve como fruto uma era científica. A crença na astrologia levou ao desenvolvimento da astronomia; a crença em uma pedra filosofal levou à mestria com os metais, enquanto a crença em números mágicos fundamentou a ciência da matemática.
No entanto, um mundo tão repleto de encantamentos muito fez para destruir toda a ambição e a iniciativa pessoal. Os frutos do trabalho extra ou da diligência eram vistos como se fossem mágicos. Se um homem tinha mais grãos no seu campo do que o seu vizinho, ele podia ser levado diante do cacique e acusado de haver atraído esses grãos a mais do campo do vizinho indolente. De fato, nos dias da barbárie, era perigoso saber muito; havia sempre uma possibilidade de ser executado como um mago negro.
 Gradualmente, a ciência está retirando da vida o elemento do risco. Todavia, se os métodos modernos de educação falharem, haverá quase imediatamente uma reversão de volta às crenças primitivas na magia. Essas superstições ainda perambulam pelas mentes de muitos dos chamados povos civilizados. Os idiomas contêm muitas expressões fossilizadas, Pág. 973 - palavras que atestam que a raça desde muito tempo tem estado imersa na superstição da magia, tais como: enfeitiçado, de má-estrela, possessão, inspiração, tirar o espírito, ingenuidade, êxtase, pasmo e assombrado. E seres humanos inteligentes ainda acreditam em boa sorte, em mau olhado e em astrologia.
A magia antiga foi o casulo da ciência moderna, indispensável na sua época, no entanto agora em nada mais é útil. E assim os fantasmas da superstição ignorante agitaram as mentes primitivas dos homens, até que os conceitos da ciência pudessem nascer. Hoje, Urântia está no alvorecer da sua evolução intelectual. Metade do mundo está tentando avidamente alcançar a luz da verdade e os fatos das descobertas científicas, enquanto a outra metade está languidamente jogada nos braços da superstição antiga e de uma magia disfarçada apenas de um modo tênue.
 [Apresentado por um Brilhante Estrela Vespertino de Nébadon.]