13 de outubro de 2015

(Ó) TIMO!!




Sobre a possibilidade de ativação do Timo.
O Timo, em conjunto com a pineal e com a pituitária, geram, quando em perfeito equilíbrio, um estado de pureza no ser humano. Pureza ainda inconsciente na criança e pureza consciente no adulto que a este equilíbrio tenha chegado. 
Vejam que o Timo é vermelho no feto, branco (ou esbranquiçado) nos primeiros anos de vida e depois fica amarelo, indicando o caminho que deveria seguir o ser humano: do vermelho ao amarelo, ou de Tamas à Satwa.
O Timo no nascimento, pesa de 10 a 35 gramas, crescendo até praticamente dobrar de peso aos 15 anos de idade, depois decrescendo (ou atrofiando) até ficar com a metade do volume inicial, no idoso. E por que começa a decrescer após os 15 anos: porque entra em atividade a função sexual(polarizada) nos seres humanos.
O Timo produz duas substâncias enigmáticas: a timosina que propicia a maturação de linfócitos (e órgãos associados, como por exemplo, o baço) estando ligada ao sistema imunológico, produzindo anticorpos mesmo quando não está mais em seu apogeu. 
Os anticorpos são pequenas proteínas produzidas pelos linfócitos (tipo b) e circulam no organismo, cada um com uma função específica. Quando encontram um elemento externo (um antígeno) o anticorpo se encaixa no invasor(vírus, bactéria ou o que seja) e o destrói.
Mesmo sendo específicos, cada linfócito tem em sua superfície receptores que permitem alterar sua própria estrutura. E o que possibilita este comando aos linfócitos, são os neurotransmissores: e novamente aparece o Timo, pois a timosina pode agir como imunotransmissor. Desta forma, permitindo interferência da mente humana no processo e combate às doenças.
Percebem: no Timo, está a chave do embate mental àquilo o qual denominamos doenças, que são só ausências temporárias de saúde (que é só equilíbrio: Mens sana in corpore sano).
Outra substância emblemática produzida pelo Timo é a timina: substância que atua na chamada placa mioneural, local de junção dos nervos com os músculos, onde vai se dar a contração muscular. A ciência atribui à timina a causa de doenças musculares, como por exemplo a miastenia. Isto significa que, a certa altura, o cansaço muscular deve-se a (ou não)interferência do Timo. 
Estes, citados acima, são alguns aspectos fisiológicos do Timo. 
Do ponto de vista esotérico, pode-se, por conta do que foi colocado, depreender-se que o Timo é o gerador de inteligência para permitir a sobrevivência do organismo humano em sua luta permanente contra as inteligências desagregadoras (Devatas, almas das doenças cujos corpos físicos chamamos de vírus, bactérias, etc) e, no caso de desconexão com sua função primordial, começa a desativar funções (pela limitação de assimilação de Prana) agindo como bloqueador de comunicação entre sistema motor e elétrico. 
Thymus, etimologicamente está ligado a ânima, a vitalidade.
Assim, Pineal é a sede do espírito.
Pituitária é a sede da alma.
E o Timo é a sede da vida orgânica.
Mas, temos que lembrar também que uma glândula é uma densificação no físico de um conjunto de forças do corpo vital, do astral, etc, servindo de caminho para o contato e ação entre os planos. Pode-se estabelecer uma analogia: uma glândula do sistema endócrino é a raiz no corpo físico de um chakra, que abre-se no vital, atraindo nele(astral) as criaturas afins.
Portanto, qualquer que seja o exercício para ativar uma glândula, é somente um ato físico temporário, e com ação limitada e não integrada. 
Nenhuma glândula vai funcionar com impulsos de baixo para cima. 
Todas elas são reflexos de inteligências que compõem o corpo humano e, portanto, são reflexos do que acontece nos corpos sutis do homem.
O Timo não é a glândula da felicidade, o Timo é parte de um ternário que, quando em equilíbrio dá, entre outras coisas, a felicidade. 
Mas a felicidade decorrente do equilíbrio do Timo não é igual a felicidade por comprar um carro novo ou uma bolsa nova! É diferente, a felicidade original do Timo é a felicidade divino-humana, permanente.
Por exemplo, a pessoa bate no peito e diz: “pode deixar comigo que eu vou resolver”, isto estimula o Timo momentaneamente, dando uma carga adicional de vitalidade orgânica que, se não for permeada de consciência serão somente palavras ao vento, ou atos impensados, sem resultado efetivo.
Já o equilíbrio consciente, a ativação consciente do Timo, derivada do uso da Vontade, Amor-Sabedoria, Atividade (para que o Amor-Sabedoria dirija a Vontade, e juntos dirijam a Atividade), faz com que esta glândula adquira seu estado de recém nascida, plena, consciente, dando ao ser humano qualidade de vida e tudo o mais que dela deseje. 
Aí é que reside a chave da transformação de vida energia em vida consciência.
Isto é a alquimia, pois o mercúrio (o Cardíaco, Timo) é que transforma o chumbo(Básico) em ouro(Coronal). 
Depois disto, o Ouro desce, o Chumbo sobe, fundem-se em Mercúrio, e geram o Ouro filosofal, a Summa Matéria, o Lápis Philosoforum, a panacéia universal, a Oitava Coisa, que a tudo e a todos(visível e invisível) equilibra (quer dizer, cura).
Além disto, o mercúrio inconsciente, ingênuo, também tem que transformar-se em mercúrio consciente. E vejam que mercúrio é aquele que tem asas nos pés, e asa vem de (do Latin) Ala, Alae, donde deriva alácrita, alacritátis, a alegria.
O mercúrio ingênuo é a alegria humana(efêmera), o mercúrio consciente (in gênio) é o amor universal, o amor fraterno(eterno).
Bater no Timo e esperar que a consciência ou pureza resulte disto seria o equivalente a esperar adquirir a consciência Solar ao ir à praia. 
Nada é tão simples, e nada vem sem o humano trabalho decorrente da contínua aplicação da Vontade-Amor-Sabedoria e Atividade. 
Não existe atalho para o verdadeiro caminho, não há fórmula mágica para a iluminação, não há elixir para a longevidade, não há elementos da natureza que estejam à disposição (como serviçais) para realizarem os desejos humanos(e se assim sofrem usados, ao contrário, transforma os seres humanos em serviçais), o único samadhi que os prazeres proporcionam é o caótico.
Então, o real exercício para o Timo é aquisição de sabedoria, de consciência, é a prática da felicidade e alegria conscientes, é evoluir, é praticar o amor fraterno, a tudo e a todos, visíveis e invisíveis, assumindo o ser humano a sua real condição de Cidadão do Universo!
Do ilusório conduz-me ao real, das trevas à luz, da morte à imortalidade: e isto só se faz com muito trabalho, estudo, paciência, ética e persistência.
Fraterno abraço, e que possamos experienciar a paz humana, até que todos sejamos, um dia, uma única Coisa: a própria PAX, divina em Sí.
Cito Henrique José de Sousa, O Professor: “ A realidade é o mistério!”
Espero ter contribuído.
Jorge Antonio Oro

Revisado em Outubro 2015
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