17 de dezembro de 2010

Reflexões no Silêncio


Quando acordada sonho um sonho, anjo meu

Voando bem alto, procurando elucidação

De um caminhar nas recordações longínquas

Querendo um tesouro formidável, uma razão


Com desejos de ser parte da eternidade serena

Que vejo no fundo dos seus olhos ternos

Penso quão injusto são as noites de inverno

Se este voar sem asas ter, perderem o sentido


Então, quantas vidas eu tiver

Em todas vou buscar palavras insufientes

E mergulhar na certeza do sonho realizado

Para tranquilizar minha alma aprisionada


Ouço ao longe a voz que diz: recua! Segue no horizonte

A magia de viver uma existência que busca a experiência

De sentir o amor pleno em desejos que não podem ser

Recua! que há tempo aida de fugir da dor


Nessa vida vazia de sentimentos, eu não aguento

Saudades como nuvens escuras, noites sem lua

Ouço meus pensamentos emaranhados

Envolvidos em sensações incomprensíveis


Ilumina meus caminhos anjo meu

Traga o meu paraíso que é seu coração

Dá-me a luz radiante dos seus olhos de luar


Que no toque dessa magia e a paz do seu sorriso

Quero entregar e serenar a tempestade do meu viver

Publicado por Pegasus no http://recantodasletras.uol.com.br

26 de novembro de 2010

Retorno e Transmigração


Contam antigas tradições que Enéas, o troiano, permaneceu algum tempo refugiado com sua gente nos bosques de Ida até que os helenos abandonassem a velha Tróia. Quando os gregos abandonaram as heróicas ruínas da soberba Ílion, Enéas constrói sua frota e chorando abandona as praias da pátria e a planície solitária, onde estava situada a antiga cidadela agora convertida em um montão de enegrecidas ruínas.

Sob a luz do plenilúnio, o vento incha as doces velas e o remo luta com o suave mármore marítimo. Assim chegou o herói com seus navios e sua gente às costas da Trácia, rude país, onde esperava encontrar terra acolhedora, já que os trácios tinham sido aliados do ancião Príamo. Dia a história dos séculos que na rude terra dos trácios, Enéas fundou uma cidade à qual deu seu nome, chamando-a Eneada.



Quando Enéas e os troianos fazim o sacrifício a Júpiter, o Cristo Cósmico, nos precisos momentos em que se preparavam para acender o fogo e imolar o branco touro, um extraordinário prodígio se verifica. Os galhos que cortavam para queimar deixaram cair, ao invés da seiva, um sangue negro e corrompido que manchava a terra.

Enéas ficou gelado de terror e suplicou aos Deuses Inefáveis que fizessem com que aquele presságio se tornasse favorável a seus desígnios.

Conta-se que o herói rompeu outros galhos da mesma árvore, porém todos gotejavam sangue. De repente, chegou a seus ouvidos uma voz que parecia sair das raízes da planta que dizia: Enéas, por que me despedaças? Respeita a um pobre infeliz e não cometas a crueldade de me torturar. Sou eu, Polidoro, a quem os inimigos crivaram de feridas neste mesmo lugar. Os ferros que cravavam em meu corpo germinaram e criaram uma planta que, em lugar de puas, dá aceradas azagaias. Relatam as lendas que sob o monte da terra, onde estavam encravadas as raízes da árvore, Enéas fez consagrar um altar aos manes do morto e libações de vinho e leite foram derramadas. Assim, celebraram-se os funerais de Polidoro, o falecido guerreiro morto na dura batalha. Desde os antigos tempos da Arcádia, quando ainda se rendia culto aos Deuses dos quatro elementos do universo e às divindades do milho brando, os velhos hierofantes, encanecidos na sabedoria, nunca ignoraram a multiplicidade do eu.

Por ventura, seria algo raro que alguma dessas entidades, que constituem o Ego, se aferrasse com tanto afã à vida que viesse a renascer em uma árvore? Chega-me à memória aquele caso do amigo de Pitágoras reincorporado em um infeliz cão.

Por acaso, não se ajuda também aos centauros? Que nos diz a lenda dos séculos? Esses épicos guerreiros, que caíram sangrando entre os elmos e as rodas dos gloriosos mortos por amor a sua gente e a sua pátria, recebem uma ajuda extra, bem merecida, ao retornarem a esse mundo. Está escrito com terríveis palavras que os centauros eliminam uma parte de si mesmos, de sue querido Ego, antes de retornarem a este vale de lágrimas.

Que se reincorpore o menos perverso no corpo humano e que o decididamente criminoso ingresse no crematório dos mundos infernais, é lei para os centauros.

Dante, o velho florentino coroado de lauréis, encontrou a muitos centauros no abismo. Lembremo-nos de Quíron, o velho educador de Aquiles, e do irascível Folo. O grande livro da natureza, escrito com carvões em brasa, diz com uma clareza que amedronta: Muitas partes do Ego se perdem antes do retorno a este mundo. Muitos agregados psíquicos do Ego se reincorporam em organismos de feras, outros se aferram desesperadamente, como o caso de Polidoro, aos galhos das árvores e, por último, certos elementos subjetivos do Ego continuam a sua involução no reino mineral submerso.



Transmigração é, fora de toda dúvida, algo bem similar, somente que com grandes diferenças e com raízes mais profundas.

Entre as tremendas chamas da vida, há pessoas tão bestiais que se lhes extraísse tudo o que têm de grosseiro, não restaria nada. Portanto, é preciso que essas criaturas sejam reduzidas a pó, no interior da terra, para que a Essência, a Alma, se liberte.

Contam as lendas que Capaneu, um dos sete reis que sitiaram Tebas, soberbo exclamou no abismo: Assim como fui em vida, sou depois de morto. Ainda que Júpiter cansasse a seu ferreiro, de quem tomou irado o agudo raio com que me feriu no último dia de minha vida, ainda que fatigasse um após outro todos os negros trabalhadores do Mongibelo, gritando: Ajuda-me, ajuda-me, bom Vulcano, tal como fez Flegra no combate, e me flechasse com todas as suas forças não conseguiria vingar-se devidamente de mim.

No interior do aflito mundo em que vivemos, há involuções espantosas. Ali, a Justiça Divina arrojou a Átila que foi seu açoite na terra, lançou a Pirro, a Sexto, quem eternamente derrama lágrimas no fervor de seu sangue.

Ao caires ali, terás de sofrer padecimentos insuportáveis e de onde não há tempo certo para escapar. Homero disse: Mais vale ser um mendigo sobre a terra do que um rei no império das sombras. Portanto, a descida aos mundos tenebrosos é uma viagem para trás pela senda involutiva, um afundamento sempre crescente em densidade, em obscuridade, rigidez e tédio inconcebíveis. Uma caída para trás, um retorno, uma repetição dos estados animal, vegetal e mineral. Um regresso ao caos primitivo.

As almas são libertadas do abismo com a segunda morte. Quando o Ego e os corpos lunares se reduzem a pó, elas recebem o recibo da liberdade.

As almas procedentes do interior do planeta, manchadas pela espantosa viagem subterrânea, cobertas de poeira, convertem-se em gnomos do reino mineral, depois em criaturas elementais do reino vegetal, mais tarde em animais e, por último, reconquistam o estado humano que perderam. Esta é a sábia doutrina da transmigração que Krishna, o Mestre hindustânico, ensinou outrora. Milhões de almas que morreram no inferno agora brincam como gnomos entre as rochas. Outras são agora lindas plantas ou vivem dentro de corpos animais, aspirando regressar ao estado humano.


Textos de: V.M Samael Aun Weor

24 de novembro de 2010

Ânima:E OS HOMENS, COMO FICAM NESTA HISTÓRIA?



O Despertar da Deusa

A Planeta na Web entrevistou May East numa das suas curtas passagens por São Paulo. Ela falou da Fundação Findhorn e explicou porque é que o resgate do feminino é tão importante para o futuro do planeta (...)

Planeta na web - Como é que traz esses ensinamentos do eco-feminismo para o Brasil?

May - A reconsagração do ventre, por exemplo, que é um dos trabalhos que faço aqui, é de profunda intimidade da mulher consigo mesmo, de resgate da sua conexão com o seu ventre, o seu cálice de luz, o seu centro de gravidade - mas ao mesmo tempo é um trabalho profundamente politizado. Historicamente há as feministas políticas, que representam o yang do yin dos anos 50 e 60, que queimavam os sutiãs na praça publica, Depois temos essas mulheres que vieram nutrindo a chama do que era ser mulher em sociedades secretas, muito preocupadas em serem interpretadas como mulheres que estão fazendo bruxaria. Essas duas vertentes da reemergência do feminino do século 20 muitas vezes fluíram em oposição. As feministas políticas olhando para as mulheres do retorno da deusa dizendo "essas mulheres estão num exercício narcisista, não estão conseguindo articular esse corpo de valores na sociedade e mudá-la", e as mulheres do retorno da deusa sem poder para realmente fazer essa articulação, essa tecedura, do mistério do feminino na realidade - nem mesmo de passar para os seus filhos homens e mulheres. Então aconteceu foi o encontro de Beijing, na China, há quatro anos. Foi um encontro histórico para a reemergência da mulher, porque lá estavam as feministas políticas e as mulheres do retorno da deusa, e elas perceberam que tinham que entrar em diálogo e começar a dialogar. Foi aí que o eco-feminismo assentou na consciência das mulheres. As feministas perceberam que se continuassem com a sua ação política mas ao mesmo tempo estivessem ancoradas, enraizadas nos mistérios do que é ser mulher, elas seriam mais eficientes agentes da transformação. E as mulheres do retorno da deusa perceberam que não há mais tempo mesmo de ficar relembrando o passado, nós temos que mudar o hoje para garantir o futuro das próximas gerações. É fantástico, é um privilégio estar encarnada como mulher nesse momento e poder fazer esse resgate de si própria, passar para as filhas... Eu sou apaixonada pelo que eu faço.

Planeta na web - E os homens, como ficam nessa história?


May - Quando encontrei o Craig*, ele há muitos anos trabalhava com o movimento de homens. Percebemos nesse encontro que o mais fácil mesmo era polarizar, as mulheres ficarem celebrando o passado, inaugurando o presente e sonhando o futuro, e os homens buscando essa nova identidade do masculino. Então fomos treinados num método chamado de Reconciliação entre o Feminino e o Masculino. O crucial para a questão do masculino e do feminino é o entendimento. Existe uma série de métodos para que a gente saia da comunicação defensiva entre homem e mulher, onde só ouvimos aquilo que é necessário para empilhar munições para ganhar no duelo de quem tem a verdade mais forte ou melhor articulada. Nós percebemos que, ao longo dos séculos, o que era ser mulher e ser homem era segredo dos respectivos clans, e começámos tentar explorar um novo caminho: uma vez que já resgatámos o feminino, convidar os homens a visitar, em termos simbólicos, e serem introduzidos ao que é ser mulher - e vice-versa.
(...)
* Craig Gibsone


Adaptado (lamento, mas já não sei onde encontrei o excerto desta entrevista de May East, que estará no próximo fim de semana, 16 e 17 de Outubro entre nós, em Pombal, dando formação em PERMACULTURA E TRANSIÇÃO)


http://saberdesi.blogspot.com/2010/10/e-os-homens-como-ficam-nessa-historia.html

16 de novembro de 2010

Feng Shui - Movimentos e mudanças que trazem harmonia


Este é o objetivo principal do Feng Shui: estudar as energias de uma casa e de seus moradores e provocar mudanças, movimentos e transformações para se alcançar e ter o equílibrio e a harmonia.

Mas afinal, o que poderia fazer agora para 'mudar a energia' de minha casa?"

Minha resposta: "Provocar movimentos!".

então, vamos começar imediatamente os movimentos e as mudanças em nossos ambientes de trabalho e no lar.

E para começar iremos revirar nossa casa, armários, escrivaninha, gavetas e garagens. Vamos iniciar realizando limpezas, consertos, arrumações e a trabalhar nossos apegos. Tudo fazendo parte do processo de transformações.

Abaixo, seguem algumas regras básicas e práticas para iniciar as mudanças e a harmonização de nossos ambientes e de nossa vida.

· Faxina geral - uma casa limpa é sinônimo de ambiente sadio e harmonioso, logo, coloque todos na sua casa para fazer uma faxina geral. Limpe bem tudo. E aproveite para começar a fazer uma limpeza de objetos e utensílios que não servem mais.

· Tenha a casa arrumada e em ordem - bagunça é sinal de desleixo. Em geral, você está a um passo de desistir de realizar seus projetos pessoais. Arrume a sala, seu quarto, os armários e as gavetas. Tenha seus pertences, papéis, roupas e utensílios bem-arrumados e organizados, fáceis de achar. Isso irá facilitar em muito na hora das mudanças que pretende realizar. Dica importante: Só arrume seus pertences, pois os dos outros não são seus.

· Conserve bem a casa - casa mal-cuidada, com pinturas descascando, umidade, vidros de janelas quebrados, paredes trincadas e com bolor e portas que travam são sinais de decadência e falta de vontade de realizar novos projetos. Pinte e conserte tudo imediatamente.

· Se desfaça de tudo que não tem utilidade - rádio quebrado, jogo de copos e panelas velhas, jornais e revistas do ano passado, retalhos, formas de alumínio, roupas e sapatos etc, tudo aquilo que está há muito tempo parado e sem uso e que ocupa espaço. Tudo isso é energia parada e estagnada. Falta de movimento. Ponha tudo para "rodar", dê um rumo a essas "tralhas". Você deve doar, vender, pôr em uso e, se for o caso, jogar fora. Movimente as energias. Comece a se desapegar desses objetos. Comece a abrir espaço na sua vida para o novo, para novas energias.

· Se tiver algo na casa que não goste, passe para a frente - presentes, objetos, roupas que você ganhou ou comprou e que lhe trazem péssimas lembranças ou má impressão... Faça um favor a você, passe tudo para a frente.

· Fora com o lixo – acumular lixo em casa é anti-próspero.

Para quem quer mais movimentos e mudanças na vida, anote e pratique o seguinte exercício:


1. Faça uma lista de 27 locais e objetos em sua casa que há muito tempo você não mexe. Pode ser uma gaveta, um vaso, uma cadeira ou uma porta da cozinha.

2. Durante nove dias consecutivos você deverá mexer nestes 27 locais e objetos listados. Abra e feche a gaveta, por exemplo. Levante a cadeira e a coloque no lugar. Abra e feche a porta. O que queremos é provocar movimento em nossas casas nos locais com energia parada.

3. Aproveite para movimentar sua vida. Pense no que esta parado e, no que você pode fazer para povovar as mudanças.

4. Este exercício funciona como uma novena, ou seja, se falhar um dia, comece tudo de novo. Ele pode ser feito em qualquer horário.

http://wwwzfestetica.blogspot.com/2009/11/licao-do-bambu.html

13 de novembro de 2010

A SABEDORIA DO BAMBU



Eis que uma vez, o jovem monge Takaurana viajava em seus pensamentos, meditava em busca das respostas, respostas estas nunca alcançadas em plenitude. Certa vez, estes questionamentos foram tantos, que o jovem monge resolveu pedir conselhos ao seu Mestre. Na sua mente, dilatava uma idéia de como conseguiria atingir a iluminação, se nem mesmo conseguia atingir a Paz Interior. Nos seus momentos consigo mesmo, quando sentava em posição de lótus e buscava a iluminação com Buda, tudo ia bem, até que pensamentos oriundos do mundo lhe tomava a mente. Não conseguindo mais restabelecer a calma, tinha que parar a meditação. Ficava profundamente frustrado, por não conseguir estabelecer um contado duradouro com os Reinos de Luz. Depois de contar ao Mestre o quê acontecia, envergonhado, ele sentou no chão, choroso. Sentia-se inútil pela sua fraqueza. O Mestre, na sua infinita Sabedoria, o contemplava com compaixão. Nutria por Takaurana um amor de pai, algo que transcendia qualquer materialidade. Deixou o jovem monge chorar, deixou ele limpar sua alma daquele peso. Depois, levantou-se de sua cadeira, caminhou até Takaurana e limpou suas lágrimas. Observou que o jovem monge já havia se acalmado e pediu para que ele o acompanhasse. Ambos andaram até o terraço do templo, onde uma tempestade se desenrolava. Uma forte rajada de vento vinha do Sul, praticamente era um tornado. O Mestre disse para Takaurana observar a mata que era atingida pelo forte vento. Lá havia uma arvore frondosa, altiva, bem enraizada no solo. Logo um pouco abaixo, havia uma plantação de bambu. A arvore, quase não sentia a passagem do vento, apenas suas folhas e galhos mais fracos balançavam ao sabor do vento. Já o bambu, mexia e remexia com os golpes que o vento impiedosamente lhe aplicava. Observando isso, Takaurana disse ao Mestre:

- Os Bambus serão destruídos, Mestre. Eles não tem capacidade de oferecer resistência ao vento, diferente da arvore que é forte e bem resistente.

- Que lição você tira disso, meu discípulo?

- Que eu devo ser como a arvore. Forte, rígido, firme no chão. E não como o bambu, que é mole e flexível.

- Observe novamente, jovem monge.

O Mestre apontou para um detalhe. Takaurana procurou observar, e pode ver que o vento tinha virado um tornado. Este sugava tudo ao seu redor. O bambu, mole e flexível, rendeu-se ao vento, chegando á tocar o chão. Já a arvore, que estava sempre firme, quando recebeu este golpe de vento, acabou por ceder depois de alguma luta e foi jogada no chão, derrotada. Quando o vento já tomava uma forma assustadora, o Mestre aconselhou ambos á entrarem. Takaurana obedeceu o Mestre, mesmo estando assustado com o ocorrido. Assim que a tempestade terminou, o Mestre convidou o jovem monge a ir até o terraço. Uma vez lá, pediu para Takaurana observar a mata. Daí o jovem monge teve um susto. A arvore não estava mais lá! E o bambu, embora deitado e um pouco retorcido, ainda estava lá. Takaurana virou para o mestre, espantado pelo ocorrido, e antes dele falar algo, o Mestre o adiantou:

- A Arvore é você, o Vento, seus pensamentos. Se você for rígido e firme, uma hora cairá derrotado. Mas, se você for o bambu e souber ser mole e flexível, conseguirá vencer os pensamentos.
E o Mestre continuou:
- Desenvolva a Sabedoria do Bambu. Não ofereça resistência. Simplesmente permita que sua Mente divague. Chegará uma hora em que ela se cansará e neste momento, é você quem será vitorioso. Nada vence a Sabedoria do bambu, que é a constância, dedicação e a flexibilidade.

Depois deste ensinamento, Takaurana agradeceu ao Mestre e voltou ao seu quarto. Lá pôs o mais perfumado incenso, acendeu a mais bela vela, e pôs-se a meditar. Deste dia em diante, conseguir meditar todas as vezes, dando atenção aos pensamentos, mas não perdendo a direção da sua meditação.

“ Se permitimos que passem por nós, sem oferecermos resistência, mas não perdendo nosso objetivo, poderemos vencer sempre, pois nossa dedicação é ouro, a constância é prata e a flexibilidade é jade. Não permita que o atinjam, mas também não ofereça resistência, apenas desvie, e se sua dedicação for maior, vencerá pelo cansaço. Esta é a Sabedoria do Bambu.”

http://wwwzfestetica.blogspot.com/2009/11/licao-do-bambu.html

12 de novembro de 2010

Pégasus



Voando com o Pégasus sou a chama que acessa o inconsciente dormente
Ardendo e queimando minha imaginação
Enquanto o luto invade o coração
Deixando quentionamentos a respeito da vida e dos porquês

Voando com meu Pégasus sou a visão que não me cabe
E o amor vazio que nada sabe e que nem vela meus devaneios
Vôo atropelando meus sonhos loucos, transbordando a dor
num sentir profundo, buscando apenas o coração, o próprio destino

Voando com meu Pégasus sou apenas um caminhar tão só
Abstraindo na assência da vida a sabedoria divina
Que a tudo transforma numa suave razão para seguir adiante
Ainda que nesse desconhecido do meu universo interior

10 de novembro de 2010

Alquimia


Sinto-me só, não só pela sua ausência

Só em mim mesma, tecendo enganos

Sigo com a dor que comprime o peito

E na alma a esperança de rever-te



Sinto-me só no mais profundo do meu ser

Nesse tormento busco uma razão

Para esculpir-me com as próprias mãos

E oferecer-te o melhor de minha essência



Sou o fogo que arde buscando a transformação,

e sou o aço que só o seu abraço pode derreter

Eu sou a água da criação,

e sou o amor que aguarda reconhecer-se



Sou só, não só pela sua ausência

Só em mim mesma, guardiã dos sonhos desfeitos

O vento frio da noite abraça-me

E na alma a esperança de rever-te

5 de novembro de 2010

AMIGO APRENDIZ

Quero ser o teu amigo
Nem demais, nem de menos.
Nem de tão longe nem de tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder

Mas amar-te sem medida
e ficar na tua vida
da maneira mais discreta que eu souber
Sem tirar-lhe a liberdade.

Sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar quando for hora de calar,
e sem calar quando for hora de falar.
Nem ausente nem presente por demais,
simplesmente, calmamente, ser-te paz...

É bonito ser amigo.
Mas, confesso, é tão difícil aprender
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças!
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias!

Autor Padre Zezinho

4 de agosto de 2010

O que é a Sombra?




Imagine que existe uma parte em cada ser humano esperando ser descoberta e que tem o poder de nos ensinar, treinar e guiar para que alcancemos força, criatividade, brilho e felicidade. Imagine que tudo o que você deseja está ao seu alcance, esperando ser reconhecido, ouvido e abraçado. No entanto, essa parte não é paciente e, quando ignorada, pode sabotar nossas vidas, destruir nossas relações, eliminar nosso espírito e nos manter longe de nossos sonhos.

Então, o que é essa parte misteriosa escondida nas profundezas de nossas consciências?
Essa é a Sombra humana.

A Sombra é tudo aquilo que não queremos ser, mas somos. É aquele sentimento escondido de todos, e aquele desvio de comportamento que uma pessoa considerada boazinha possui. É o desejo de se entregar ao vício, de explodir, de brigar. É toda a energia que tentamos não ter.
Porém a Sombra é parte nossa, é algo bom. Escondida, pode transformar-se em maus pensamentos. Mas descoberta e compreendida, a Sombra nos levará ao caminho da plenitude! Sairemos da ilusão de que nossa obscuridade nos dominará e, em vez disso, veremos o mundo sob uma nova luz.
A empatia que descobrimos por nós mesmos dará ignição para nossa confiança e coragem à medida que abrirmos nosso coração a todos ao nosso redor. O poder que desencavamos nos ajudará a confrontar o medo que esteve nos segurando e nos incitará a seguir adiante, rumo ao nosso mais alto potencial. Longe de ser assustador, abraçar a sombra nos concede uma inteireza, permite que sejamos reais, reassumindo nosso poder, libertando nossa paixão e realizando nossos sonhos.
Os pequenos hábitos difíceis de mudar como exagerar na comida, na fofoca ou na critica aos outros podem ser o lado sombrio da nossa consciência, que ignoramos e precisamos encarar. O ?assaltante? de geladeira que boicota a dieta, o consumista que se afoga em dívidas, o desempregado acomodado...
São muitos os exemplos, na esfera íntima ou coletiva, pessoal, institucional ou corporativa. A ?Sombra? é aquilo que escondemos dos outros e até de nós mesmos, mas de que não podemos fugir. E quando somos pegos de surpresa pela nossa ?Sombra?, então tomamos um golpe.




O Efeito Sombra
Todos nós temos um lado obscuro. Encontre a sua Sombra e transforme-a no caminho para os seus sonhos.
O que é a Sombra? Bem, a Sombra é tudo aquilo que não queremos ser, mas somos. É aquele sentimento escondido de todos, e aquele desvio de comportamento que uma pessoa considerada boazinha possui. É o desejo de se entregar ao vício, de explodir, de brigar. É toda a energia que tentamos não ter. Porém a Sombra é parte nossa, é algo bom. Escondida, pode transformar-se em maus pensamentos. Mas descoberta e compreendida, a Sombra nos levará ao caminho da plenitude! Sairemos da ilusão de que nossa obscuridade nos dominará e, em vez disso, veremos o mundo sob uma nova luz. A empatia que descobrimos por nós mesmos dará ignição para nossa confiança e coragem à medida que abrirmos nosso coração a todos ao nosso redor. O poder que desencavamos nos ajudará a confrontar o medo que esteve nos segurando e nos incitará a seguir adiante, rumo ao nosso mais alto potencial. Longe de ser assustador, abraçar a sombra nos concede uma inteireza, permite que sejamos reais, reassumindo nosso poder, libertando nossa paixão e realizando nossos sonhos.

Os três autores - Deepak Chopra, Marianne Williamson e Debbie Ford são os que mais venderam livros de auto-ajuda nos últimos 3 anos nos EUA, com exceção do Segredo. São nomes de poder na área, e contam com outros autores do mesmo segmento para testemunharem no filme e o livro.

A Sombra é um dos mais famosos ensinamentos de Carl Jung, e também é um assunto que continua em estudo em todas as áreas de auto-ajuda. Este é o primeiro livro de ensinamento popular e compreensível sobre como o efeito Sombra age em nossas vidas e no mundo ao redor. Através da experiente ajuda de Deepak, Marianne, e Debbie, finalmente a jornada em busca de quem realmente somos e da totalidade de ser está acessível. Podemos acessar forças escondidas em nós mesmos, desenvolver a coragem, acreditar nos insights e iluminar nosso caminho para a felicidade.


Livro : O EFEITO SOMBRA
Autores: DEEPAK CHOPRA & DEBBIE FORD & MARIANNE WILLIAMSON
Origem: Nacional Ano: 2010 Edição: 1 Número de páginas: 256

18 de julho de 2010

Pégasus




Nas brumas etéreas da noite
Sigo no dorso do prateado Pegasus
Inicio a minha eterna busca, demorada
De mim mesma e do meu amor

No caminho tudo vejo e sei
Interiorizo todas as vivências
Traço meu próprio rumo incerto
Tropeço, levanto-me e continuo adiante.

Sou apenas eu e o radiante Pégasus
Galgando a noite ainda desconhecida
Em busca do amor que preciso
Embalada no farfalhar das asas adormeço

Nesse passe de magia vôo livre
e os sonhos tem asas de anjos dourados
Vôo alto, além das nuvens incandescentes do luar
Entrego-me ao oceano cósmico etéreo, envolvente

Vôo desvendando mistérios entre os sonhos
Sou paz de espírito e sinto a alma nua
E sigo com Pégasus nessa demanda intemporal
É o caminho para casa que percorro docilmente

Autoria: Aparecida Azevedo
Texto retirado do blog:
http://pegasuscavaloalado.blog.uol.com.br/index.html - blog  excluído pela proprietária
Imagem: www.zooland.ro/1_583_Scurta_istorie_a_cailor_...

27 de fevereiro de 2010

Alados




Somos todos viajantes de outras constelações e aqui estamos em Terra guiados pelo coração.
Somos anjos e nos esquecemos dessa verdade, trazemos asas partidas, feridas e precisamos resgatá-las.
A Vida espera de nós, nossa lembrança reviverá, é hora de voltarmos a voar nem que seja, por enquanto, levados por nossa natureza alada...


18 de fevereiro de 2010

Pégasus


O cavalo alado, é o símbolo da sublimação e da imaginação criadora.
Pégasus, segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, após esta ser decapitada por Perseu.
Atena domesticou o cavalo alado e ofereceu-o ao herói grego Belerofonte, para que combatesse a Quimera.
Com ele, Belerofonte tentou aproximar-se do Olimpo, mas Zeus fez com que Pégasus corcoveasse, provocando a queda do cavaleiro, que morreu.
Transformado em constelação, o cavalo passou desde então ao serviço de Zeus.
Pégasus vivia no Parnaso, no Hélicon, no Pindo, lugares frequentados pelas musas, filhas de Zeus, e onde o cavalo alado costumava pastar.
Com um dos seus coices, fez nascer a fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas.
Na literatura clássica há numerosas alusões as fontes de inspiração.
A história de Pégasus tornou-se um dos temas preferidos da literatura e das artes plásticas gregas.