2 de dezembro de 2013

Hipocrisia - Conheça os subprodutos do boi

Hipocrisia
Fui vegetariana por alguns anos...
E achava que já estava a poucos passos da ascensão (rsrs)...
Eu era chata demais!
Mas em dado momento da caminhada me dei conta do TAMANHO da minha hipocrisia!
Se não houver um trabalho interno do PENSAR AS EMOÇÕES PARA SENTIR O SENTIMENTO, DE NADA RESOLVERÁ MUDAR A ALIMENTAÇÃO! Até porque fazemos isso por dó...que é emoção... E o verdadeiro trabalho é o redirecionamento interno do caráter...
E como somos mau-caráter!
Porque passei a perceber que se não vamos mais nos alimentar de carnes, de cadáveres, então isso deveria ser para tudo certo, também não deveríamos nos utilizar dos derivados dos cadáveres, porque se o fizermos seremos tremendos HIPÓCRITAS!
O Boi não é só Bife – Veja as 1001 utilidades do Boi
Postado por: Clovis Miura Em: Meio Ambiente
O Boi não é só Bife - Veja as 1001 utilidades do Gado

A maioria de nós quando falamos em gado, logo vem a cabeça um suculento bife, mas o boi e a vaca pode gerar centenas de subprodutos que nem imaginamos. Acredito que o mais conhecido é sua pele, que depois de alguns processos químicos se torna couro. Mesmo o mais fiel vegetariano pode estar cometendo um crime cruel ao fazer uma sutura depois de um acidente, tomando uma vacina ou chupando um inocente sorvete.

Conheça os subprodutos do boi

O boi e vaca tem centenas de subprodutos que são usados na alimentação, agricultura, saúde, como matéria prima de móveis, etc. Aqui selecionei alguns dos subprodutos, e garanto que você vai se surpreender.

Linha Cirúrgica

Do intestino do boi é produzida os fios usados em cirurgias.

Sorvete

Sorvetes e alguns produtos de confeitaria são feitos de gordura bovina.

Velas, sabão e sabonetes

O sebo é usado para a produção de velas, sabão e sabonetes entre outros itens.

Pincéis e escovas

Dos pelos e da pelagem do rabo, de bois e vacas são fabricados pincéis e diversos tipos de escovas, desde escova de cabelo, para roupa e de limpeza .

Pincéis Artísticos

Pincéis Artísticos são feitos de pelos de dentro da orelha do boi.

Gelatina

Muitos já ouviram falar que a gelatina que se come vem do boi. Na verdade, os tendões e ligamentos é que são transformados em gelatina.

Porcelana

A louça de porcelana é feita com dezenas de componentes, os principais são a argila, feldspato, e pelo menos 50% de cinzas de ossos de vaca, que deixa as peças com translucidez e mais durabilidade.

Vacina

O soro do sangue bovino é usado na fabricação de algumas vacinas.

Fertilizante

A farinha de sangue de boi tem alto teor de nitrogênio, e uma das suas aplicações é como fertilizante.

Cola de madeira

O sangue de boi é uma das melhores cola de madeira compensada.

Coalho

Da mucosa do boi a indústria de laticínios usa para a fabricação do coalho.

Acessórios de moda

Diversos itens usados na moda são feitos de couro, ossos e chifre . Exemplos são os grampos de cabelo, botões e pinos também são feitas com uma combinação de ossos ou chifres. Cintas, adornos, roupas, luvas, bolsas usam como matéria prima o couro do animal.

Equipamentos esportivos

As bolas de quase todos os esportes são fabricadas de couro, algumas luvas de esportivas e da tripa de boi são feitas as raquetes de tênis. No futebol desde a Bola, chuteiras e luvas de goleiro também são feitas de couro.

Ração

Sangue e ossos são compostos orgânicos ricos em cálcio e proteína, e com grande valor nutricional, são amplamente utilizados na fabricação de rações animal.

Colágeno

O colágeno é um composto utilizado em cosméticos, gelatina, medicamentos, filmes radiológicos e até nos chicletes.

Açúcar

Em alguns países para o processo de refino do açúcar de cana-de-açúcar é usado um carvão de osso feito de boi.

Banco de ossos de vaca

Móveis

Veja nesse artigo como o ossos de vaca é transformado em móveis, uma maneira interessante de decoração e mobiliário.

Eco-plástico

Cientistas da Clemson University descobriram como transformar farinha de carne e osso em plástico, mais um entre centenas de alternativas ao plástico de petróleo.

Corantes

Alguns tipos de tintas, verniz, tinta para madeira, tinta artística, corante para alimentação, são feitas de ossos de gado.

Chifres e suas utilidades

Os chifres como o couro de vaca e boi têm sido usados para fazer cabos de facas, peças de xadrez, berrantes, vasos, garrafas, copos de beber entre uma infinidade de outros elementos decorativos.
E também para os xamãs pós modernos, não se esqueçam que seus tambores, são feitos com pele de animal...
http://www.vidasustentavel.net/meio-ambiente/o-boi-nao-e-so-bife-veja-as-1001-utilidades-do-gado/
 
 
Amigos, isso é extremamente sério, precisamos nos posicionar ao da Lei, estão dizendo que esse Universo no qual estamos é um Universo IMORAL...que aqui não EXISTE NEM LEI E NEM ÉTICA CÓSMICA...dizem que já está tudo resolvido...DEPENDE DE NÓS,RESOLVER TUDO, RESOLVER NOSSAS EMOÇÕES,SOMBRAS E DESEJOS...CABE A NÓS, COM MORAL E ÉTICA CÓSMICA, LEVAR ESSA HUMANIDADE JUNTAMENTE COM O PLANETA A 5ª,6ª, 7D... SÓ DEPENDE DE NÓS...
 

A Deusa Kali

 
 
Porque será que todos "esquecem" de Kali

Kali, do sânscrito Kālī का...
ली (que significa, literalmente, "A Negra"), é uma das divindades mais respeitadas do hinduísmo.
No entanto, ela é a verdadeira representação da natureza e é também considerada por muitas pessoas a essência de tudo o que é realidade e a fonte da existência do ser. Deusa da morte e da sexualidade, Kali — cujo nome, em sânscrito, significa "negra" — é a "esposa" do deus Shiva, em algumas culturas, pois, segundo os Vedas, Shiva é transformado em Kali, que seria um de seus lados, para trazer o fim; segundo o tantrismo, é a divina "mãe" ou pai do universo, destruidor (a) de toda a maldade. É representada (o) como uma mulher exuberante, em uma parte da Índia; em outra, como homem de pele escura, que traz um colar de crânios em volta do pescoço e uma saia de braços decepados — expressando, assim, a implacabilidade da morte.
A lenda conta que, numa luta entre Durga e o demônio Raktabija, este fez o desespero de Durga com um maléfico poder: cada gota do sangue se transformava em um demônio. Durga e Shiva, ao tentar matar os vários demônios que surgiam a cada gota de sangue, cortavam a cabeça (e daí nasciam mais e mais demônios). Já em desespero, surge Kali, que cortava as cabeças e lambia o sangue (daí representado pelo colar de cabeças, pela adaga e a língua de fora). Assim, dizimou os demônios-clones de Raktabija.
Mas Kali não é uma deusa ou deus do mal pois, na verdade, o papel de ceifadora de vidas é absolutamente indispensável para a manutenção do mundo. Os devotos são recompensados com poderes paranormais e com uma morte sem sofrimentos.
Kali é a destruidora ou destruidor do demônio Raktabija. E também uma das formas da deusa Parvati, esposa de Shiva. Ou, segundo alguns, o próprio deus Shiva. É coberta de cobras no seu em vez de roupas, e tem um colar dos crânios dos seus filhos.
A figura da deusa tem quatro braços, pele azul, os olhos ferozmente arregalados, os cabelos revoltos, a língua pendente, os lábios tintos de hena e bétele. No pescoço, traz um colar de cabeças humanas e, nos flancos, uma faixa de mãos decepadas. Sempre é representada em pé sobre o corpo caído do esposo Shiva.
Apesar da aparência de malvada, Kali mostra o lado escuro da mulher ou do transgênero e a verdadeira força feminina. Kali é venerada na Índia como uma mãe pelos seus devotos e devotas, que esperam dela uma morte sem dor ou aflição.
 

28 de novembro de 2013

O GATO e a espiritualidade.


 (quem gosta dos felinos vai ama-los ainda mais, depois de ler)
 Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem.
 Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago.
 A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado.
 É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
 O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem.
 Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós.
 Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele" não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
 O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.
 O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção.
 Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências.
 Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga.
 Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata.
 Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.
 O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.
 Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal.
 Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra.
 Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.
 O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem."
 O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa, -- normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa energia-- caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia ruim no referido órgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para limpar a energia ruim que tem ali.
 Ela ainda observa que do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, poi ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele.
 Ela ainda diz na palestra que o amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta.
 No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia.
 Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos.
  "O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, e somente então, ele irá liderar a alma até seu repouso final."
  ( The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman )

21 de novembro de 2013

O MEDO DE PERDER

 
 
 
 
 
 
 
 

 Um dos maiores obstáculos para uma vida plena, harmônica, mais expressiva e significativa, é o medo de perder; sobretudo, o medo de perder alguém, o medo de perder alguém que nós dizemos amar, o medo de perder a esposa ou esposo, os filhos, os amigos, o patrão, o empregado, o cliente. Esta emoção é a principal responsável pelo nosso sofrimento vital.

O medo de perder é o medo de nos tornarmos dispensáveis para a pessoa com a qual nos relacionamos. O medo de perder se reveste de mil e uma formas, aparece sob mil disfarces: medo de sermos criticados por alguém, medo de que falem mal de nós, medo de que nos humilhem, medo de sermos abandonados, medo de sermos rejeitados, medo de não sermos importantes, medo de não sermos ilustres, medo de sermos menosprezados, medo de não sermos amados, medo da solidão. E tudo isso pode ser designado mais claramente por uma palavra: - ciúme.

O ciúme é o medo de não ter alguém, de não possuir alguém, de não vir a ser dono de alguém. Na relação ciumenta, colocamos nós e o outro como objetos. Nesta relação, pessoa e objeto são a mesma coisa. No ciúme, temos medo de sermos algum dia considerados inúteis, dispensáveis a outra pessoa.

Esta é a emoção do sofrimento, a emoção do apelo, a emoção da relação confusa, misturada, dependente. E o que a agrava é que na nossa cultura aprendemos do ciúme como sendo amor. E o ciúme é justamente o contrário. O ciúme é o oposto do amor.

Na relação amorosa, existe identidade: - "Eu sou independente de você!"
Na relação ciumenta, por outro lado, na relação objetal, perde-se a identidade: - "Eu, sem você, não valho nada.

Você é tudo para mim!" O amor é solto, é livre, vem de querência íntima, está diretamente ligado ao sentido de liberdade, de opção, de escolha. O ciúme prende, amarra, condiciona, determina.

"Com esta emoção, eu já não sou eu; sou o que o outro quer que eu seja. E eu sou o que o outro quer que eu seja, para que ele também seja o que eu quero que ele seja." No ciúme, há um pacto de destruição mútua, em que cada qual usa o outro como garantia de que não estará sozinho: - "Eu me abandono para que o outro não me abandone, eu me desprezo para que o outro não me despreze, eu me desrespeito para que o outro não me desrespeite, eu me destruo para que o outro não me destrua.

O ciúme é o medo de ser dispensável a alguém, e o mais grave talvez esteja aqui: - passamos a vida inteira com medo de nos tornarmos para os outros um dia o que nós já somos - totalmente dispensáveis. O homem é, por definição, dispensável, transitório, efêmero, aquilo que passa - e isto é bastante real. Em todas as relações que temos hoje somos substituíveis. O mundo sempre existiu sem nós, está existindo conosco e continuará a existir sem nós. Nós somos necessários aqui e agora, mas seremos dispensáveis além e depois. O medo de ser dispensável a alguém é o mesmo medo da morte, que também é real. O medo da morte é o ciúme da vida. É a vontade falsa, irreal, de sermos eternos, permanentes e imutáveis. O medo de perder nos leva a entender que as coisas só valem a pena se forem eternas, permanentes, duráveis. Uma relação só tem valor, neste caso, se tivermos garantia de que sempre será assim como é.

E como tudo é transitório, como tudo é mutável, como tudo é passível de transformação, o medo de perder nos leva a um estado contínuo de sofrimento. As consequências do ciúme são muito claras: - "Se eu tenho medo de que me abandonem, de me tornar dispensável a alguém, de que não me amem, ao invés de fazer tudo para ser cada vez mais, para ser cada vez melhor, eu vou gastar toda a minha vida, todas as minhas energias para provar aos outros que eu já sou o mais, que eu já sou o melhor, que eu já sou o primeiro.

Ao invés de empenhar esforços para ser um marido, p. ex., cada vez melhor, um filho cada vez melhor, uma esposa cada vez melhor, um pai ou mãe cada vez melhor, um chefe cada vez melhor, uma empregada cada vez melhor, eu gasto minhas energias para provar à minha mulher, aos meus amigos, aos meus filhos, ao meu marido, ao meu chefe, ao meu empregado, que eu já sou o melhor pai do mundo, o que é mentira; o melhor marido do mundo, o que é mentira; o melhor amigo do mundo, o que é mentira; o melhor chefe do mundo, o que é mentira; o melhor empregado do mundo, o que é mentira!"; e assim por diante.

O ciúme nos conduz ao delírio da onipotência. Os nossos atos, as nossas iniciativas, a nossa conversa, o nosso comportamento, as nossas considerações, tudo é para mostrar aos outros que nós já somos bons, fortes, capazes e perfeitos.

Aqui está a diferença básica, fundamental, entre o medo de perder e a vontade de ganhar. O medo de perder é assim: - "Ganhamos, ninguém vai nos tomar. Gastaremos todas as energias para defender o que nós já possuímos, para conservar o que já ganhamos. Nós já chegamos ao ponto máximo, só temos que perder". A vontade de ganhar, por outro lado, é assim: - "Estaremos sempre ativos, descobrindo as oportunidades do ganho. Procuraremos ganhar cada vez mais, ao invés de nos preocuparmos com possíveis perdas. O que nós temos de mais sagrado é a nossa própria vida, e esta, nós já vamos perder.

Todas as outras perdas são secundárias. O medo de perder é reativo, defensivo, justificativo. As pessoas ciumentas estão sempre com um pé atrás e outro na frente. Sempre se prevenindo para não perder, sempre se preparando, sempre se conservando. As pessoas com vontade de ganhar estão sempre ativas, sempre optando, arriscando. O medo de perder é a vivência do futuro, é a vivência antecipada do futuro, é preocupação. A vontade de ganhar, por outro lado, é a vivência do presente, é a vivência da beleza do presente. Em tudo, a cada momento, existem riscos e existem oportunidades. No medo de perder, a pessoa só vê os riscos. Na vontade de ganhar, a pessoa vê os riscos mas, sobretudo, vê também as oportunidades.

Cada momento da vida é um desafio para o crescimento. A vontade de ganhar, a qual nos referimos, não significa ganhar de alguém, mas ganhar de si mesmo, ser cada vez mais, estar sempre disposto a dar um passo à frente, estar sempre disposto a crescer um pouco mais. É importante termos sempre para nós que hoje podemos crescer um pouco mais do que éramos ontem; descobrir que ninguém chegou ao seu limite máximo, e que idade adulta não significa que chegamos ao máximo de nossa potencialidade. Não existe pessoa madura. Existe, sim, a pessoa em amadurecimento. Todo o nosso sofrimento vem de uma paralisação do crescimento pessoal e cada um de nós sabe muito bem onde paralisou, onde a nossa energia está bloqueada, onde não está havendo expansão da nossa própria energia. Ainda não vimos, ate hoje, um relacionamento se deteriorar sem uma presença marcante do ciúme, do desejo de sermos donos da outra pessoa, de uma ânsia de mais poder e controle sobre os pensamentos, os sentimentos e as ações da pessoa a quem dizemos amar. O ciúme é a doença do amor, é um profundo desamor a si mesmo e, consequentemente, um desamor ao outro.

Pelo ciúme, se estabelece uma relação dominador/dominado. O ciúme é a dor da incerteza com relação aos sentimentos de alguém no futuro. É a raiva de não possuir a segurança absoluta do relacionamento, do futuro. É a tristeza de não saber o que vai acontecer amanhã. Alias, o que dói no ciúme é a insegurança do futuro, é a insegurança do desconhecido. A loucura esta aí: - Passamos a vida inteira tentando conseguir o que jamais conseguiremos - segurança! A segurança não existe, não existe nada. Ser seguro não significa acabar com a insegurança, mas aceita-la como inerente a natureza do homem. Ninguém pode acabar com o risco do amor. Porisso, só é possível estarmos em estado de amor, se sabemos estar em estado de risco.

Desperdiçamos o único momento que temos, que é o agora, em função de um momento inexistente, o futuro. Parece que as pessoas só valem para nós no futuro. Nós não curtimos hoje o relacionamento com a mulher, com os filhos, com os amigos, sofrendo pela possibilidade de um dia não sermos queridos por eles. O filho, por exemplo, parece que só nos é importante amanhã quando crescer, se formar, quando casar, quando trabalhar, etc. Até hoje ainda não conhecemos um pai preocupado com o futuro dos filhos que estivesse brincando com eles. Em geral, não têm tempo porque estão muito preocupados em assegurar-lhes um futuro brilhante. O ciúme é a incapacidade de vivenciarmos hoje a gratuidade da vida. Hoje é o primeiro dia do resto da nossa vida, querendo ou não. Hoje estamos começando, e viver é considerar cada segundo de novo. A cada dia, o seu próprio cuidado. O medo daquilo que me pode acontecer tira minha alegria de estar aqui e agora, o medo da morte tira-me a vontade de viver, o medo de perder alguém tira-me a beleza de estar com ele agora.

Aliás, quando temos medo de perder alguém, é porque imaginamos que as pessoas são nossas. Ninguém pode perder o que não tem e nós sabemos que ninguém é de ninguém. Cada pessoa é unica e exclusivamente dela mesma. Esta é outra falsidade. Podemos perder um livro, um isqueiro, um baralho, uma bolsa, porém jamais uma pessoa. O sinônimo do medo de perder é a obsessão do primeiro lugar. O que é a obsessão do primeiro lugar? É colocarmos nos outros a tarefa impossível de sermos sempre os primeiros em todos os lugares e em todas as circunstâncias. Se é em casa, queremos ser o primeiro; no trabalho, queremos ser o primeiro; numa reunião, queremos ser o primeiro; no futebol, queremos ser o primeiro; num assunto especifico, queremos ser o primeiro; e em outro assunto qualquer, sempre o primeiro. O primeiro lugar é amarelante, deteriorante, ao passo que o segundo lugar é esperançoso, é reverdejante, pois quando alguém chegou ao cume da montanha, so lhe resta um caminho: - começar a descer. No segundo lugar, ainda temos para onde ir, para onde crescer. A postura do segundo lugar nos leva ao crescimento, ao crescimento contínuo. Por que você não se decreta no segundo lugar, mesmo quando esteja ocupando socialmente e eventualmente o primeiro lugar? O segundo lugar, não em relação ao outro, mas em relação a você mesmo, ou seja, ainda temos por onde crescer e melhorar.

Você sabe por que o mar é tão grande, tão imenso, tão poderoso? É porque teve a humildade de se colocar alguns centímetros abaixo de todos os rios do mundo. Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, alguns centímetros acima de todos os rios, não seria o mar, mas uma ilha. Toda a sua água iria para os outros e ele estaria isolado. E, além disso, a perda faz parte, a queda faz parte, a morte faz parte. É impossível vivermos satisfatoriamente se não aceitarmos a perda, a queda, o erro e a morte. Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer. Não é possível ganhar sem saber perder, não é possível andar sem saber cair, não é possível acertar sem saber errar, não é possível viver sem saber morrer. Em outras palavras, se temos medo de cair, andar será muito doloroso; se temos medo da morte, a vida é muito ruim; se temos medo da perda, o ganho nos enche de preocupações. Esta é a figura do fracassado dentro do sucesso. Pessoas que quanto mais ganham, quanto mais melhoram na vida, mais sofrem. Para a pessoa que tem medo de ficar pobre, quanto mais dinheiro tem mais preocupada fica; para a pessoa que tem medo do fracasso, quanto mais sobe na escala social, mais desgraçada é a sua vida. Em compensação, se você aprende a perder, a cair, a errar, ninguém o controla mais. Pois o máximo que pode acontecer a você é cair, é errar, é perder, e isso você já sabe. Bem-aventurado aquele que já consegue receber, com a mesma naturalidade, o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte.

(Texto retirado da fita Rosa Cruz - Desenvolvimento Comportamental)

Antônio Roberto Soares - Psicólogo

17 de novembro de 2013

I-Doser – A droga sonora

Sons Binaurais

       
O I-Doser é um programa que produz sons binaurais. Quando você ouve esses sons com fones, há uma pequena diferença do canal esquerdo para o direito, e essa diferença faz com que o cérebro crie uma ‘terceira onda’ sonora baseado nessa diferença. Essa nova onda gerada no cérebro faz a pessoa experimentar sensações incríveis, como se estivesse sob efeito de drogas. De fato, após muitas experimentações com essas ondas, os desenvolvedores do I-Doser criaram doses sonoras de drogas reais, como maconha e cocaína. E eles foram além, criando doses que te fazem sentir até coisas como “felicidade”, “experiências fora do corpo” e o famoso “sentimento do primeiro amor”!
Como funciona
O efeito do I-Doser no cérebro

 Há cinco tipos de ondas cerebrais: Gamma, Beta, Alpha, Theta e Delta. Essas ondas orientam o cérebro quanto ao tipo de pensamento que você deve ter em cada situação. Por exemplo, se você está sendo assaltado, o seu cérebro vai estar emitindo ondas Gamma. Se você estiver andando em uma rua escura no meio da noite, provavelmente serão ondas Beta. Daí inclusive vêm o termo “entrar em Alpha”, que significa atingir um estado de relaxamento e tranquilidade. Essas ondas são medidas em hertz, isso é, quantos ciclos o som faz por segundo.

ondas cerebrais
 

Digamos que uma frequência de 100 Hz está tocando no seu ouvido direito, e uma de 60 Hz no seu ouvido esquerdo. A diferença é de 40 Hz, e 40 Hz = Ondas Gamma – maior atividade mental. Vê como funciona? O seu cérebro automaticamente sincroniza a suas ondas de acordo com o estímulo, no caso, o som binaural.
Claro que você não consegue ouvir essas ondas cerebrais, mas elas estão lá. O seu cérebro está pulsando, se movendo e latejando em cada momento do dia, estimulado por fontes externas. Se você ouve sons binaurais, você pode alterar a frequência das suas ondas cerebrais, e até gerar certos efeitos – nem sempre desejáveis. Há sons binaurais que simulam quase todo tipo de droga – metanfetaminas, heroína, cocaína, cogumelos alucinógenos, maconha… e até remédios prescritos como Ritalin.


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 É importante entender que sons binaurais como o iDoser devem ser levados a sério, como se você estivesse realmente segurando alguns gramas de maconha na mão. Durante e após o uso de sons binaurais, você não deve fazer nada como dirigir um carro ou operar máquinas pesadas! Não arrisque a vida de outras pessoas, ouça de boa na sua própria casa.
Instruções de Uso
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Parte 1: Preparação
1) Vá no banheiro! E termine as atividades pendentes do dia! Alimente seu cachorro e deixe-o lá fora. Termine o seu dever de casa e guarde os materiais na mochila. Faça uma refeição leve. De forma que você não fique distraído com preocupações cotidianas ou necessidades do corpo.
2) Certifique-se que a sua cama está confortável e tire todos os objetos que possam atrapalhar.
3) Não fique pensando muito sobre a dose que você irá ouvir.
4) Relaxe. Espere até que você esteja respirando fundo, e seu coração esteja batendo quase como se você estivesse dormindo.
5) Ouça uma dose como a “Reset” ou “Calm Me”. Deixe-a entrar na sua mente, e apenas relaxe. Agora é hora de pensar em qualquer coisa que você tem que pensar. E aos poucos vá se livrando desses pensamentos enquanto seu corpo vai se acostumando com o estado de meditação. Enquanto você vai esvaziando sua mente, faça a checagem do som, ajuste o volume e confira se o tamanho do cabo do fone está bom.

6) Desligue o telefone e feche a porta do quarto. Apague as luzes, e feche as cortinas. Coloque uma toalha pra tampar aquela fresta de luz embaixo da porta.
7) Tenha certeza de que nenhum fio está encostando em você de um jeito que você pode sentir, senão uma hora você pode confundir essa sensação com o efeito da dose.
Depois dessa preparação, você pode começar a ouvir a dose escolhida.

Obs: Quanto mais iniciante você for, mais fraca deve ser a dose que você escolher. Não vá direto para a Hand of God (a dose mais forte de todas), porque é bastante provável de que você não sinta nada.
Parte 2: Escutando
8) Comece a ouvir e fique parado (sentado ou não). Fique quieto e sinta as pulsações, e deixe a sua mente mergulhar no som.
9) Uma vez que você está imerso no som, deite-se no travesseiro e coloque um pano (uma camisa por exemplo) sobre os seus olhos. Deixe seu nariz livre para respirar. O pano deve estar colocado de maneira que não encoste nos seus olhos quando você pisca ou se mexe um pouco. Certifique-se de que você não consegue ver nada além de escuridão, então você poderá viajar sem preocupar com o que ficar olhando. Mantenha os olhos abertos agora, piscando quando necessário.
10) Não deixe as pernas cruzadas, nem tocando uma na outra. Não deixe o seu braço sobre o seu corpo. Junte o seu polegar com outro dedo e deixe sua mão repousada confortavelmente.
11) Agora, unido com a dose, comece a contar. Pegue um número grande aleatório como 487 e vá contando regressivamente. Com isso o I-Doser funcionará melhor porque terá mais concentração.

12) Quando você entrar em um estado subconsciente, pode ser que você comece a repetir um número na sua cabeça, ou volte para outro número que você já tinha contado. Apenas deixe acontecer, vá deixando a sua mente contar. Pode ser que você chegue até o zero sem nada ter acontecido, nesse caso, comece a contar outra vez de outro número.
13) Visualize o número na sua cabeça enquanto conta. Quando começar o transe você vai se divertir tentando lembrar como um número se parece!
14) Tente sentir como o som afeta os músculos na região da sua barriga, e relaxe. Deixe o seu abdômem sentir como se estivesse se movendo e formigando.
15) Quando você entrar em transe, você vai sentir as pulsações ficando mais altas, mais identificáveis e às vezes até mais lentas.
Parte 3: O Transe!
16) Agora você finalmente entrou em transe. É hora de deixar a sua mente vagar. Agora você pode começar a pensar.
17) Tente não pensar muito na viagem. Apenas tente relaxar e não pensar nisso até depois da dose.
18) Enquanto estiver em transe sua cabeça vai se mover, suas mãos vão tremer e seus dedos vão se mexer. Deixe acontecer! Se você começar a rolar, deixe-se rolar. Se você ficar tentando se corrigir, sua mente vai voltar ao estado normal.
19) Quando você estiver profundamente imerso em algum estado, pode ser que você pare de ouvir os sons do I-Doser. Não se assuste. Eles apenas ficam mais sutis. De qualquer maneira, apenas continue se concentrando.
20) Agora é a hora de brincar com a sua mente! Nessa hora, a sua mente apenas deixa acontecer o que está acontecendo. Então conte a você mesmo que você está navegando em um barco, ou que a sua cama está girando (isso pode parecer um placebo, mas deve começar assim mesmo). Então comece a acreditar que você está balançando pra frente e para trás e depois de um tempo você vai sentir isso realmente acontecendo!!
I-Doser e as alucinações!
21) Olhe para o que aparecer na sua frente. Pontos pretos, luzes, e deixe-os aumentarem. A sua mente agora vai começar a ter alucinações (pequenas. Não vão aparecer duendes correndo e sorrindo para você. Mas tudo começa pequeno)

22) A sua dose acabou, mas a viagem não. Deite-se por um momento. Para certas doses, ou para alguns usuários, é nesse momento que a viagem apenas está começando. Agora você finalmente está no estado que você deveria estar. Então deite-se aí e tenha o efeito completo, ou repita a dose!
O principal é manter-se positivo, e praticar todo dia. Pode ser que só depois de algumas semanas você consiga obter nitidamente os efeitos do I-Doser. Ou então pode ser que na primeira dose você não sinta nada, e quando repeti-la, aí sim terá efeito. A cada vez você vai melhorando, e tendo experiências melhores.
Para ouvir!! Entre no Site: http://paisagenssonoras.com.br/i-doser-a-droga-sonora/

16 de novembro de 2013

ALECRIM – A ERVA DA MENTE

Há dias em que se tem a impressão de se estar dentro de um espesso nevoeiro. Tudo parece monótono e difícil e o coração fica triste. É a noite escura da alma. Era meu aniversário e justamente um destes dias estranhos, quando pensei: “Vou tomar um chá de alecrim!” Fui ao jardim e lá encontrei um viçoso pé de alecrim. Interessante é que quase todos que visitam nossos jardins demonstram afeição e respeito pelo alecrim. Confesso que nunca liguei muito para ele. Mas, naquele dia, com toda reverência, colhi alguns ramos, preparei um chá e me servi em uma linda xícara. O aroma era muito agradável e, a cada gole que bebia, senti a mente ir clareando. Uma sensação de bem-estar e alegria foi se espalhando pelo corpo e senti a sensação de enorme felicidade. Fiquei muito impressionada com a capacidade dessa planta transmitir alegria. Aliás, o nome alecrim já lembra alegria. Resolvi pesquisar a respeito e veja só que maravilha. O alecrim – Rosmarinos officinalis, planta nativa da região mediterrânea – foi muito apreciada na Idade Média e no Renascimento, aparecendo em várias fórmulas, inclusive a ‘Água da Rainha da Hungria’, famosa solução rejuvenescedora. Elizabeth da Hungria recebeu, aos 72 anos, a receita de um anjo (um monge?) quando estava paralítica e sofria de gota. Com o uso do preparado, recobrou a saúde, a beleza e a alegria. O rei da Polônia chegou a pedí-la em casamento!Madame de Sévigné recomendava água de alecrim contra a tristeza, para recuperar a alegria. Rudolf Steiner afirmava que o alecrim é, acima de tudo, uma planta calorífera que fortalece o centro vital e age em todo o organismo. Além disso, equilibra a temperatura do sangue e, através dele, de todo o corpo. Por isso é recomendado contra anemia, menstruação insuficiente e problemas de irrigação sangüínea. Também atua no fígado. E uma melhor irrigação dos órgãos estimula o metabolismo.
Um ex-viciado em drogas revelou que tivera uma visão divina que o tornou capaz de livrar-se do vício. Foi-lhe indicado que tomasse chá de alecrim para regenerar e limpar as células do corpo, pois o alecrim continha todas as cores do arco-íris. O alecrim é digestivo e sudorífero. Ajuda a assimilação do açúcar (no diabetes) e é indicado para recompor o sistema nervoso após uma longa atividade intelectual. É recomendado para a queda de cabelo, caspa, cuidados com a pele, lesões e queimaduras; para curar resfriados e bronquites, para cansaço mental e estafa e, ainda, para perda de memória, aumentando a capacidade de aprendizado.
Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim: quando Maria fugiu para o Egito, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas. O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino. Cansada, Maria parou à beira do Rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estendê-las. ‘O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais’. Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao Sol durante toda a manhã. “Obrigada, gentil alecrim! disse Maria. Daqui por diante, ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando. E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus, serão aromáticos. Eu abençôo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria.”
…e assim foi! BOM CHÁ PARA VOCÊ !!!
Fonte: NUWA Spa
Revisão: Cibele Santos – Nutricionista, Taróloga e Terapeuta Xamânica
http://omundodegaya.wordpress.com/2013/10/24/alecrim-a-erva-da-mente/

29 de outubro de 2013

Emoção dos Bebês

 


Vejam que o bebê ao ouvir, expressa a emoção de um adulto, a fisionomia e o choro calado(sofrido) de um adulto.

E não é pq o bebê seja um adulto, é que ele, pela ligação integral com a mãe (por causa da idade) estava vendo e sentindo (mesmo sem ter ainda mente concreta para traduzir) o que a mãe dele já sentiu outras vezes ao ouvir esta música.

Ele então,  estava chorando por ela, não por ele. O que separa o visível do invisível é apenas o que chamamos de luz. Só não vemos o que não queremos ver.

Um outro aspecto que penso ser relevante comentar, é que o fato de os bebês (crianças de maneira geral) viverem ainda em um mundo intermediário, derivado do equilíbrio inconsciente Timo-Pineal-Pituitária, faz com que fiquem em uma posição de completa fragilidade frente ao ambiente onde estão, frente ao que os adultos de seu entorno pensam ou sentem, frente ao que ouvem e vêem (mesmo sem entender), etc.

A criança fica completamente indefesa, e para isto, depende da proteção do pai-mãe.

O amor materno é uma barreira protetora, só não protege daquilo que já exista(ou que venha a existir) em seus pais, e tudo o que exista na alma da mãe e do pai, por mais belo ou mais caótico que seja, vai ser "respirado" pela criança, e dela vai fazer parte.

Da mesma forma que as vezes a intensidade da cólica menstrual é um reflexo dos desamores(ou da não exteriorização do amor) da alma da mulher, e da influência (pressão ou opressão) do mundo no qual vive seu dia a dia, os 3 primeiros meses de cólica do recém nascido são resultados de uma "congestão" astral frente ao ambiente onde agora respira e vive.

Por isto que os impactos afetivo-emocionais vividos pelas crianças, tem repercussão em toda a vida: são as bases a partir das quais são construídos todos os demais entrelaçamentos com as outras pessoas e com o próprio mundo de cada um.

Daí percebe-se o grande erro evolucional que é dar (ensinar) às crianças os valores (consumo e cultura) que só tem valor (astral) para adultos.

Também é relevante lembrar que, um grande erro de análise da sociedade humana, é ver o adulto como um ser pronto e acabado. Na verdade não é: um adulto é só uma criança com a alma um pouco mais amadurecida, mas que passa pelos mesmos processos de choque contra um mundo que não compreende.

Da mesma forma que a criança passa por mudanças a cada ano, até os 7. Passará depois, em equivalência, a cada 7 anos, até os 49. Tudo em busca de transformar um equilíbrio antes inconsciente, em agora, consciente, o que deveria iniciar-se após o primeiro ciclo de 7 x 7 anos.

O correto seria: ser humano recém-chegado, este é o mundo que vc nasceu para transformar.

Mas na pratica é: criatura recém- chegada, este é o mundo como ele é, adapte-se, e prepare-se para ser engolido.

O reflexo são todas as silenciosas dores (depois chamadas doenças) que perambulam pelas humanas almas dos que deviam amar o mundo e a seus irmãos, mas aprenderam a temer a ambos.

A grande chave do processo é que, o amor fraterno, uma vez desenvolvido, reestrutura tudo, do hoje até as memórias da percepção da primeira emoção da mãe, quando ainda, nela, estava em formação o corpo que agora vc habita.


Fraternos, a mãe, ao final pergunta ao bebê se ele sentiu a dor desta canção.
Vejam que, mesmo o bebê mesmo entendendo a letra, ele vê as formas que as palavras representam, vivificadas pela memória(astral) da mãe: se alguém não identificou a música, é "My Heart Can't Tell You No" (meu coração não consegue te dizer não).

Agora, imaginem o seguinte: este vídeo teve centenas de milhares de compartilhamentos, e todos se emocionam e, não raramente, choram ao ver. Significa que, o que já existia de formas entrelaçadas ligadas a esta música (cantada pelas dores dos que se satisfazem nas dores das perdidas paixões, confundidas com amores) agora está muito mais vitalizado.

Quanto mais pessoa verem, e quanto mais pessoas se emocionarem, maior é a capacidade que o conjunto vídeo/música/bebê terão de fazer quem assiste chorar.

E pq quem assiste chora? Por causa do choro do bebê? Por causa da forma como a mãe canta? Ou pq o conjunto está de tal forma distribuído(vivificado) no astral, que de forma direta ou indireta tem contato com aquilo que em nós, representa uma razão para chorar?

Uma emoção externa raramente nos faz chorar.

O choro vem daquelas emoções/memórias/dores/angústias/desejos que em nós, se identificaram (quer dizer, foram acordados, vivificados) por aquilo que no momento foi visto.

Sempre que choramos com (ou por)outra pessoa, choramos em nós as nossas dores que as dores do outro despertaram. Ninguém chora a dor do outro, a não ser que ela em nós também exista.

Quanto mais profunda ou mais antiga seja a dor ou mágoa, mais "leve" é o sono(astral) dela, e maior é o tributo que ela cobra ao ser relembrada(acordada).

E para uma dor, o supremo tributo a ser pago são as lágrimas (mesmo que as vezes venham ocultas sob o manto da aparente emoção).

A lágrima não resolve, só amaina, alimenta, e oculta cada vez mais profundo.

Uma excepcional oportunidade para entendermos como funciona e como se interliga o astral em cada um de nós, de cada um de nós com o outro, e de todos, formando o que se chama ânima mundi! Que, em última análise, é o que nos cabe sublimar e compreender.

Do ilusório conduz-me ao real, das trevas à luz, da morte à imortalidade. Esta é a esperança de todos os nossos filhos astrais! Esta é a esperança da alma com relação a sua busca do Eu superior! Eros em busca de sua bem amada psique.

Boa caminhada a todos, e que as lágrimas sempre tenham uma boa razão para verem a luz do dia.

Ps.: a mãe, deveria agora, tocar a última parte do Quarto movimento da Nona de Beethovem, para devolver a alma de seu bebê ao seu estado de prístina pureza original.

"Abracem-se milhões!

Enviem este beijo para todo o mundo!

Irmãos, além do céu estrelado

Mora um Pai Amado.

Milhões, vocês estão ajoelhados diante Dele?

Mundo, você percebe seu Criador?
Procure-o mais acima do Céu estrelado!

Sobre as estrelas onde Ele mora!"

Fraterno abraço
Jorge Antonio Oro - https://www.facebook.com/groups/programavidainteligente/

21 de outubro de 2013

Solidão


Solidão
 
 
Mais uma Pérola de Sabedoria do Jorge Antônio Oro.

  As vezes parece que os seres humanos estão acostumados(e condicionados) a ouvir e receber incessantemente impulsos do mundo externo, impulsos estes que agitam (e alimentam) emoções e pensamentos, criando uma permanente atividade anímica( de ânima, a alma)....

Em decorrência disto, desta dependência, criou-se um fato curioso: os momentos em que as pessoas podem ficar sozinhas consigo mesmas, conversando e ouvindo sua própria voz, as vezes são chamados de solidão.

Solidão é só um encontro face a face consigo mesmo! Quem tem medo dela, são aqueles que(em nós) podem ser compreendidos e sublimados após este colóquio. Solidão é o apelido que se dá, ao medo da paz e ao medo de sua própria voz.

Quanto maior a soma dos medos, maior é a capacidade estratégica (artimanha) de transformarem esta soma em angústia.
Angústia então, é só a capa que encobre aqueles medos não identificados consciente ou inconscientemente. Não existe angústia sem causa, mas toda angústia é sem razão (no sentido de ilógica), pois é derivada de uma alimentação antecipada de um medo.

Os momentos de silêncio são uma boa oportunidade para andar por aqueles cantos menos visitados das terras baixas (astral) em cada um, usando as características das terras médias (mental), para levar a todos, a luz libertadora das terras altas (intuição e amor universal).

Emissário da paz e da luz em nós mesmos. E na medida que andamos, nos deslocamos pelo passado humano que em nós, espera ser resolvido.

Sem embates, apenas sublimações, pois a escuridão em si não existe, ela é apenas ausência temporária de luz.

Uma coisa relevante: ao caminhar em si mesmo, lembre que ali(em vc) residem aqueles seres para com os quais vc deve ter uma paciência materno-divina, pois (mesmo que incomodem, que perturbem, que façam ruídos, que sejam indesejáveis) são seus filhos astrais, engendrados, criados, educados e alimentados por vc, no seu dia a dia. E só o amor sublima, até pq, eles não tem consciência a não ser aquela que vc mesma(o) lhes deu!

Fraterno abraço, boa conversa e boa caminhada!

Mais uma Pérola de Sabedoria do Jorge Antônio Oro.
https://www.facebook.com/groups/programavidainteligente/

20 de outubro de 2013

Horário do funcionamento dos órgãos vitais do corpo humano.

Horário do funcionamento dos órgãos vitais do corpo humano.
Baseado na medicina hortomolecular, acompanhado de um nutricionista, vai aí uma tabela sensacional, para seu funcionamento corporal:

1h às 3hs Fígado. Produzir a bile. Eliminar substâncias nocivas.


3hs às 5hs Pulmão. Fornecer oxigênio aos órgãos através do sangue

5h às 7hs Intestino grosso. Reter a sobra dos alimentos que junto com a água forma as fezes

7hs às 9hs Estômago. Acumular os alimentos para que sofram a ação do suco gástrico.

9hs às 11hs Baço e pâncreas. Relaciona-se com a circulação do sangue e com a produção de enzimas

11hs às 13hs Coração. Bombear sangue para todo o organismo.

13hs às 15hs Intestino delgado. Os alimentos passam para a circulação linfática e sanguinea, sendo a seguir distribuído a todas as células do corpo.

15hs às 17hs Bexiga. Receber e acumular a urina

17hs às 19hs Rins. Eliminar as impurezas existentes no sangue formando a urina.

19hs às 21hs. Circulação. Corresponde ao aparelho circulatório, artérias e veias que carregam sangue para todo o corpo.

21hs às 23hs. Sistema digestivo, Sistema Respiratório e Sistema  Excretor. Estes três sistemas estão interligados e são fundamentais para manter o ser humano saudável . Os alimentos são necessários para produzir energia para trabalhar e para os órgãos funcionarem.
O sangue leva a todos os órgãos e partes do corpo o alimento e o oxigênio, porém nesse processo tudo que é desnecessário deve ser eliminado do corpo pelo sistema excretor. 

23hs às 1h Vesícula biliar. Acumular, armazenar e concentrar a bile

 Baseado na medicina hortomolecular, acompanhado de um nutricionista, vai aí uma tabela sensacional, para seu funcionamento corporal:

1h às 3hs Fígado. Produzir a bile. Eliminar substâncias nocivas.
...

3hs às 5hs Pulmão. Fornecer oxigênio aos órgãos através do sangue

5h às 7hs Intestino grosso. Reter a sobra dos alimentos que junto com a água forma as fezes

7hs às 9hs Estômago. Acumular os alimentos para que sofram a ação do suco gástrico.

9hs às 11hs Baço e pâncreas. Relaciona-se com a circulação do sangue e com a produção de enzimas

11hs às 13hs Coração. Bombear sangue para todo o organismo.

13hs às 15hs Intestino delgado. Os alimentos passam para a circulação linfática e sanguinea, sendo a seguir distribuído a todas as células do corpo.

15hs às 17hs Bexiga. Receber e acumular a urina

17hs às 19hs Rins. Eliminar as impurezas existentes no sangue formando a urina.

19hs às 21hs. Circulação. Corresponde ao aparelho circulatório, artérias e veias que carregam sangue para todo o corpo.

21hs às 23hs. Sistema digestivo, Sistema Respiratório e Sistema Excretor. Estes três sistemas estão interligados e são fundamentais para manter o ser humano saudável . Os alimentos são necessários para produzir energia para trabalhar e para os órgãos funcionarem.
O sangue leva a todos os órgãos e partes do corpo o alimento e o oxigênio, porém nesse processo tudo que é desnecessário deve ser eliminado do corpo pelo sistema excretor.

23hs às 1h Vesícula biliar. Acumular, armazenar e concentrar a bile.
 

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14 de setembro de 2013

Traição???

 

Vamos conversar sobre traição!

Não vamos comentar o trair, com relação a si próprio, a pátria, e outros, que implicam na ciência da verdadeira ética. Vamos nos ater a comentar o “trair” passional, aquele que existe nos relacionamentos afetivos.

Primeiro, temos que lembrar, que qualquer ato físico, foi gerado a partir de um impulso externo (fato, pessoa, etc).
A partir disto, surge o instinto básico, que sobe para o astral, que o reveste das emoções associadas, que o passa para a mente concreta, que o analisa, e que por não ter força de vontade ou argumentos para sublimar o impulso, o devolve para o astral, que reveste-o novamente de expectativas, cria um ambiente fantasioso com o resultado esperado, devolve para o vital, que derrama adrenalina, hormônios e outras substâncias no sistema endócrino, que obstruirão de vez a razoabilidade, gerando então a decisão (na verdade é instinto, não decisão) ato em si.

Assim, quando relatamos uma traição, estamos falando de um ato, que é decorrência de todo um processo que tenha acontecido na pessoa.

Abstraindo-se dos conceitos religiosos, que (por ignorância ou por má intenção) ligam a traição a pecado, colocam-se as seguintes perguntas:

1) Pq trair não é recomendável(usamos o termo recomendável, pois cada um sabe de si mesmo) do ponto de vista evolucional?
2) Pq ser traído é tão doloroso?


Cabe aqui um parêntesis, que é o fato de que boa parte da dita cultura(arte, lazer) ocidental  gira entorno destes eventos (traíções, paixões não correspondidas, desilusões amorosas, mágoas, sofrimentos, etc), trazendo o teto de nossa existência, do mundo Atmico para o mais baixo astral. 


a) Devemos lembrar que cada um tem ao seu lado a pessoa que precisa, para que faça surgir em cada um de nós nossas falhas (tendências), afim de que possamos sublimá-las, tornando-as positivas, e evoluindo.
A recíproca é verdadeira, e nossa função junto a contraparte, é auxiliá-la a evoluir. 
Ninguém é obrigado a manter um relacionamento, mas se o mantiver, deve entender que o outro, também é um ser humano.
A atração(que usa uma máscara de atração física para que o relacionamento se estabeleça), acima de tudo é uma atração karmica;


b) Aquela pessoa que traiu por “acaso”, simplesmente pq “aconteceu”, tem que rever imediatamente seus conceitos de vontade (que é muito diferente de desejo), e analisar em que ponto de seu ser está focado a sua consciência.
Para deixar que uma decisão baseada nos instintos se exteriorizar (e que não consiga ser contida nem pelo emocional, nem pelo mental), significa que seu foco de consciência está abaixo da consciência dos animais, pois os princípios inerentes as criaturas do reino animal, visam a preservação e manutenção da espécie e da vida. Nunca os instintos básico, se sobressaem, por lazer.


c) Aquela pessoa que trai conscientemente, ou seja, tem mais de uma relação com envolvimento afetivo-emocional, prejudica a sua própria evolução, pois tem em seu astral mais denso(ligado ao passionalismo e a sexualidade) vários seres humanos entrelaçados, o que torna a administração destes elementais simplesmente impossíveis, pois eles são antagônicos entre si. Em decorrência, no vital e no astral, cada um vai reclamar o “seu quinhão” de vitalidade e atenção, mantendo a temperatura do astral permanentemente elevada, confusa, caótica e sem um foco, abrindo espaço para a manifestação intempestiva de todo sorte de seres que habitam nas partes mais insondáveis do astral;


d) O homem é formado de Prana masculino (determinante) e feminino (em menor proporção). E a mulher é o contrário.
O Prana individual, é diferenciado do geral, pois ao fundir-se eletricamente em nosso ser, adquire uma identidade específica.
Quando um homem se relaciona com uma mulher, e vice-versa, há uma troca de Prana, que tende a se alojar em locais específicos no corpo e no sistema cérebro-espinhal do companheiro(a).
E aí permanece, inteferindo no dia a dia de cada um dos dois, no plano da criação mental, astral, vital e no sistema endócrino.
É um elemento necessário ao próprio equilíbrio elétrico do processo (lembrem-se que o que chamamos de masculino e feminino é simplesmente polarização de Prana).
Depois de certo tempo de vida, este influxo da necessidade externa do Prana complementar, tende a diminuir.


e) Como o Prana é individualizado, como se fosse a identidade de cada um, OBVIAMENTE, que a convivência de dois ou mais prânas femininos, ao mesmo tempo, no corpo de um homem, tendem a gerar uma confusão elétrica em todos os planos. Dois prânas femininos em um organismo masculino, são antagônicos. E Vice-versa. 


O que a mulher chama de “intuição feminina” com relação a isto (objeto de tantas brincadeiras por parte dos homens), é simplesmente a reação física do organismo feminino, a presença de outra energia no corpo do parceiro (e isto independe de ver, cheirar, ter batom na camisa e outras coisas).


No homem, acontece a mesma coisa, ele perceberá o prana masculino de outro homem em sua companheira. 


Mas como no homem, a percepção não é tão sutil quanto na mulher, isto poderá passar despercebido.
E mesmo que a contraparte não “descubra” que houve uma traição, ou relação com outros, isto se exteriorizará através de uma irritabilidade não explicada, etc, etc e mais algumas dezenas de etecéteras.


f) Muito importante: quando há um relacionamento sexual (afetivo ou não) entre homem e mulher, há ao mesmo tempo uma troca de informações elétricas, fisico-químicas, que fazem com que ocorra um entrelaçamento entre formas básicas (vital e astral) dos dois. 
Assim, em parte do vital-astral do homem, reterá o histórico(astral mais denso) que tenha no corpo daquela mulher com quem esteve, e vice-versa. 
Daí decorre a tradição (oculta) de que o ideal é que tanto o homem quanto a mulher fossem virgens, para gerar novos seres. 
É que neste caso, os filhos seriam filhos somente daqueles dois. 
No caso de múltiplos parceiros, sempre há um resíduo de vital-astral, que permanece, interferindo na gênese. 


Hoje, esta questão está de tal forma vulgarizada, que o sexo virou esporte, diversão, artifício de venda de produtos, e em alguns casos, a relação de um homem com uma mulher, é na verdade a relação de dois históricos (todos com os quais ela já tenha estado, com todas as quais ele já tenha estado), gerando verdadeiras hordas de entrelaçamento no astral, dificultando e tornando densa a vida de todos.


g) As multiplas paixóes que passam pela vida tanto do homem quanto da mulher, as dores não resolvidas e as felicidades não exteriorizadas, são as sementes dos problemas de saúde no útero da mulher, no útero do homem (próstata), mamas (na mulher) e coração(no homem).


h) Ser traído é doloroso quando há uma relação afetivo-emocional intensa, ou uma paixão (pior ainda), ou amor (dificilmente acontecerá traição se existir amor verdadeiro), pq há uma “fusão” física (vital astral) entre quem está apaixonado e o objeto da paixão, entre quem ama e quem é amado, entre quem gosta e quem é “gostado”. 
E neste “estado” de amor ou paixão, tudo acontece no vital-astral, não havendo espaço para a lógica. 
Assim, a mente concreta a tudo assiste impassiva, até que haja uma diminuição nos níveis de convulsão e aquecimento astral, para que a razão possa participar de decisões. 
Esta fusão, é o entrelaçamento com tudo o que “é visto” do ponto de vista de quem está apaixonado: adora desde o dedão do pé da pessoa amada, até a forma como ela sorri, etc, etc. 
Assim, para cada expressão visível ou sensorial gerada pela pessoa amada, vai haver em quem está amando, uma contrapartida também vital-astral, dizendo” eu gosto disto”. 
E os dois seres estão unidos pelo “fogo da paixão”. 
Pois bem, para que vc crie formas defensivas contra alguém ou uma situação, é preciso que vc veja a necessidade de fazer isto. Então, em seu astral, conduzidos pela mente concreta, criam-se formas de “em torno”, para limitar as ações da outra pessoa em sua vida. 
Como na paixão, no amor, no gostar, não se vê defeito algum, nenhuma forma de contenção é criada. 
Quando ocorre a traição, há de imediato um rompimento físico do entrelaçamento entre os dois seres, em maior ou menor proporção. E isto causa sim um impacto vital elétrico de tal intensidade no sistema endócrino e no sistema nervoso, que o cérebro vai traduzir como dor.


i) Uma vez rompida esta fusão vital-astral, abre-se espaço para todas as outras formas que apenas viam de longe: daí vem o arrependimento, a raiva, o “eu sabia que ia acontecer”, a desilusão (lembre-se que para ficar desiludida, é necessário que antes vc estivesse iludida), e ficam mágoas e dores no astral, que talvez nunca sejam sublimadas e se alimentem por anos, no que chamamos de lembranças amargas, desejo de vingança, decepção, etc. 
Do ponto de vista evolucional, é desaconselhável, pois estas formas nortearão o seu processo astral/mental por um bom temo, tornando-a uma criatura amarga, e usando as dores que se alimentarão de vc todos os dias, como um filtro para ver o mundo.


j) As dores resultantes de relacionamentos rompidos, são tão poderosas e tão prejudiciais a evolução, pq estão entrelaçadas com quase tudo no astral, e a tendência vai ser fazer com que toda e qquer atividade emocional/mental, reavive uma lembrança, pelo simples prazer (quer dizer, alimentar o elemental) de sofrer.


k) Obvio que, disto decorre karma, simplesmente pq parte do Karma atual, e do karma futuro, é fruto das ações desta existência (lembram-se dos Vrittis).


É um assunto extenso e vasto, mas como que falamos aqui, há subsídios para que cada um possa navegar em suas memórias, trazendo a tona aqueles escondidos, que teimam em se alimentar de sua vida, já sem nenhuma razão nem direito evolucional.


Por último, há que relembrar que o resultado de uma ação ou de um pensamento são muitíssimo similares!!!


Quanto mais pacífico nosso astral, melhor será a nossa visão, e mais puro os sentimentos que poderemos gerar.


Traidor (traditore) é “ aquele que entrega deslealmente”. No caso da traição objeto desta conversa, quem trai, entrega deslealmente a outro, o caminho vital  e astral para a sua contraparte (que vai herdar uma carga astral de alguém a quem ela(ou ele) sequer conhece). 


Por último, pq se diz que parte o coração??? TIMO!!!


Então, a questão que se coloca para cada um é: ................................................?????????


Fraterno abraço, e que possamos todos ter uma vida simples e tranquila.

Jorge Antonio Oro
http://www.vidainteligente.blogspot.com.br/2006/11/programa-vida-inteligente.html