Tara são emanações de Kuan Yin na forma
tibetana.
SIGNIFICADO DO MANTRA:
OM: O sagrado corpo, palavra e mente dos Budas.
TARE: Palavra que liberta de apegos e sofrimentos temporais e dos três reinos inferiores.
TUTTARE: Palavra que liberta de apegos e sofrimentos do samsara e dos três reinos inferiores.
TURE: Palavra que liberta dos obscurecimentos sutis, apegos a paz pessoal e do pensamento da felicidade perfeita individual.
SOHA: Possam essas bênçãos chegar ao coração e a mente.
O Nascimento de Tara

A nobre
Deusa Tara é descrita como "da cor da lua, calma, sorridente, sinuosa,
irradiando luz de cinco cores..."
A Deusa Tara é o arquétipo
da nossa própria sabedoria interna. Guia-nos e nos protege nas profundidades de
nossas mentes inconscientes, ajudando a trazer para o consciente, nossas viagens
pessoais rumo à liberdade. Ela governa o subterrâneo, a terra e os céus, o
nascimento, a morte e a ressurreição, o amor e a guerra, as estações, tudo que
vive e cresce, os ciclos da Lua, toda a Criação.
No Budismo, a energia
masculina é um potencial latente e inativo. É a energia feminina como mostrado
através de Tara, aquela que ativa esse potencial dando-lhe movimento e
anexando-lhe criatividade. É Tara que devemos convidar para caminhar ao nosso
lado para nos proteger e orientar no longo trajeto de nossas
vidas.
É Tara que chega à nossas
vidas para centrarmos. Não é fácil viver se não estivermos centrados. É duro se
tornar calmo frente ao frenesi desse mundo exterior. Mas, se tivermos um
tempinho para aprender a examinar-nos, ficaremos eternamente surpresos com o que
descobriremos. É a maneira com que pensamos que determina o que efetivamente
acharemos. Se nossos pensamentos estão prejudicados, ou estão negativos ou
diminuídos, então nunca se descobrirá nada de rico ou belo.
SENHORA DOS BARCOS
Repleta de amor por todos seres, o nome Tara é derivado da
raiz "tri", "atravessar". Seu nome tibetano corresponde a "Dreulma" ou "Drölma"
e possui o mesmo sentido de Tara. Ela é a Deusa que que atravessa seus
adoradores em segurança por sobre o oceano da existência fenomênica. Ela conduz
a alma que atravessa a corrente do samsara rumo à distante margem do nirvana.
Tara pode incessantemente salvar as criaturas em seu aspecto de
"Senhora do Barco", pois o mar inteiro é o brincar cintilante e ondulante de sua
shakti. Dessa torrente desordenada da vida emergem, em todas as épocas, alguns
indivíduos que já estão amadurecidos para salvação, na metáfora de Buda, à
semelhança das flores de lótus que se erguem do espelho das águas e abrem suas
pétalas à ininterrupta luz celeste.
O barco representa um símbolo de salvação, comum a toda humanidade.
A "pequena" ou "grande" embarcação são símbolos da doutrina da salvação. Tara,
portanto, é a Grande Deusa Bondosa capaz de acalmar a correnteza. Ela tem a seu
serviço inúmeras barqueiras que, como ela, estão nas canoas empenhadas no
trabalho de salvar náufragos. Ela fala de si:
-"O
meu desejo é o de salvar as criaturas do oceano mundial, repleto de horrores,
por isso, entre todas as criaturas sábias, os touros prestam honras a mim, como
Tara."
Em seu
caráter de salvadora ela se assemelha à Madona, enquanto "stella maris", a quem
os marinheiros dirigem suas preces, pedindo auxílio e
proteção.

No século XVI, Kuan
Yin apareceu na China como Avalokitesvara (ou Avalokita) ou Chenresigs para os
tibetanos, que teve 337 encarnações na Terra, segundo o mais antigo e sagrado
documento budista chamado Lotus Sutra, que está neste site
traduzido.
A mesma imagem era reverenciada como Tara pelos mongóis e tibetanos — Tara são emanações de Kuan Yin na forma tibetana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário