22 de outubro de 2012

Os três "cérebros"

As Três Unidades do Cérebro Humano
 
 
Ao longo de sua evolução, o cérebro humano adquiriu três componentes que foram surgindo e se superpondo, tal qual em um sítio arqueológico : o mais antigo, situando-se embaixo, na parte infero-posterior; o seguinte, em uma posição intermediária e o mais recente, localizando-se anteriormente e por cima dos outros. São eles, respectivamente :

1 - O arquipálio ou cérebro primitivo, constituido pelas estruturas do tronco cerebral - bulbo, cerebelo, ponte e mesencéfalo, pelo mais antigo núcleo da base - o globo pálido e pelos bulbos olfatórios. Corresponde ao cérebro dos répteis , também chamado complexo-R, pelo neurocientista Paul MacLean


2 - O paleopálio ou cérebro intermediário (dos velhos mamíferos), formado pelas estruturas do sistema límbico. Corresponde ao cérebro dos mamíferos inferiores.
 
 
3 - O neopálio, também chamado cérebro superior ou racional (dos novos mamíferos), compreendendo a maior parte dos hemisférios cerebrais ( formado por um tipo de córtex mais recente, denominado neocórtex) e alguns grupos neuronais subcorticais. É o cérebro dos mamíferos superiores, aí incluídos os primatas e, consequentemente, o homem. Essas três camadas cerebrais foram aparecendo, uma após a outra, durante o desenvolvimento do embrião e do feto (ontogenia), recapitulando, cronologicamente, a evolução (filogenia) das espécies, do lagarto até o homo sapiens. No dizer de MacLean, elas são três computadores biológicos que, embora interconectados, conservam, cada um, nas palavras do cientista, "suas próprias formas peculiares de inteligência, subjetividade, sentido de tempo e espaço, memória, motricidade e outras funções menos específicas".
Na verdade, são três unidades cerebrais constituindo um único cérebro. A unidade primitiva é responsável pela autopreservação. É aí que nascem os mecanismos de agressão e de comportamento repetitivo. É aí que acontecem as reações instintivas dos chamados arcos reflexos e os comandos que possibilitam algumas ações involuntárias e o controle de certas funções víscerais (cardíaca, pulmonar, intestinal, etc), indispensáveis à preservação da vida.
 
 
                                             Qigong e o poder da intenção
 
 
Os antigos mestres chineses acreditavam que nosso corpo é dotado de três “cérebros”. “Em nossa vida cotidiana, eles estão sempre interagindo, se conectando e distribuindo a energia gerada. Quando usamos nosso lado racional, predomina o cérebro do crânio. Quando, por exemplo, criamos um poema e usamos a intuição, predomina o cérebro do coração. Quando sentimos desejo e satisfazemos nossas necessidades com o mundo, usamos o cérebro abdominal”, diz Ely.
Quando esses três “cérebros” se unem, alcança-se o que os alquimistas chamam de Mente Yi. “Significa força mental, intenção, percepção, concentração. Somente através dela podemos criar o intento, o poder da intenção, que gera as realidades externas que podem nos libertar do que chamamos de destino”, afirma a instrutora.

Conexão com o universo


Com o tempo, o adepto do Qigong aprende a obedecer às leis que regulam a energia e o universo e começam a receber as respostas de seus desejos, num conceito de “vibração” e “harmonização com o universo” que remete à da Lei da Atração. Mas o praticante do Qigong não deve se ater a seus desejos na hora de se conectar com o universo. “O verdadeiro desenvolvimento espiritual está além do querer ou do esforço em atingir objetivos. Ele simplesmente se manifesta porque vibra na mesma corda do poder maior que cria e sustenta tudo. A energia é viva e inteligente e precisa ser conquistada, como um homem conquista uma mulher. Ele a corteja e ela diz não; ele insiste, dá presentes, cria poemas, manda flores e, um dia, a mulher cai a seus pés, apaixonada. No momento em que a energia passa a lhe amar, ela responde e tudo acontece, pois está afinada com o seu intento”, compara a instrutora.
"O alquimista só quer um poder: o de conexão com a força. Esse poder é natural, nasce conosco e se alimenta de amor. Quando precisamos de algo, ele nos doa de coração, sem que precisemos pedir”, esclarece Ely. Ou, como diz um trecho do Tao Te Ching, clássico texto chinês que é considerado uma das bases do taoísmo: “O sábio coloca-se em último lugar e chega na frente de todos. Quando esquece suas finalidades egoístas, conquista a perfeição que nunca buscou”. Simples? Nem um pouco, mas pelo jeito vale a pena tomar consciência desse conhecimento milenar e das forças universais, afinal, ao controlar o poder da intenção, passamos também a controlar nosso próprio destino.

http://www.triada.com.br/espiritualidade/fe_oriental/aq173-201-552-2-qigong-e-o-poder-da-intencao.html 

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